Neste artigo apresento reflexões acerca da ideia de Edgar Morin sobre a concepção de cabeça bem-feita. A partir dos pressupostos de sua obra, teço considerações a respeito da leitura que faço sobre o tema, é um convite ao leitor para ampliar o debate sobre práticas pedagógicas que venham dar conta das demandas do nosso tempo, no qual o aluno aprenda a pensar de forma contextualizada, estabelecer os nexos entre os conceitos e ter visão da totalidade. Ao entender a cabeça bem-feita como desenvolvimento das capacidades racionais e sensíveis, para interagir de maneira qualificada nos espaços sociais, parto da experiência da sala de aula da educação básica, e ensejo esforços para compreender a práxis pedagógica renovada pela concepção de Morin, com a finalidade de contribuir para uma aprendizagem capaz de proporcionar aprendizagens para resolver problemas e oportunizar fazer escolhas.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados