Resumen En este artículo se analiza, desde la metodología experimental, la variación entre los clíticos te e lhe en función de objeto directo. Algunos estudios afirman que, originalmente un clítico dativo de 3SG, se reinterpreta en portugués brasileño como un acusativo de 2SG, p. ej.: "Eu lhe vi", luego de la difusión de la forma você en el sistema pronominal (Ramos 1999; Almeida 2009; Souza 2014). De esta manera, lhe comienza a variar con te en el contexto sintáctico acusativo. Para analizar la contraparte cognitiva de esta variación, desarrollamos una prueba de lectura autocontrolada, aplicada a participantes nativos de dos estados brasileños (Río de Janeiro y Ceará). En el experimento, probamos algunas hipótesis recurrentes en la literatura sobre el tema: (i) la ambigüedad referencial del clítico lhe y (ii) el condicionamiento diatópico sobre el uso de lhe.
Abstract In this paper, I analyze, from the experimental methodology, the variation between te and lhe clitics as direct object. Some studies claim that lhe, originally a dative clitics of 3SG, is reinterpreted in Brazilian Portuguese as an accusative of 2SG, e.g.: “Eu lhe vi” after expansion of você form in the pronominal system (Ramos 1999; Almeida 2009; Souza 2014). Thus, lhe vary with te at accusative context. To analyze the cognitive counterpart of this variation, I developed a self-paced reading test, applied to participants of two Brazilian States (Rio de Janeiro and Ceará). In the experiment, I tested some recurrent assumptions in literature about the topic: (i) the referential ambiguity of clitics lhe and (ii) the diatopic conditioning about the use of lhe.
Resumo Neste artigo, analisamos, a partir da metodologia experimental, a variação entre os clíticos te e lhe na função de objeto direto. Alguns estudos afirmam que lhe, originalmente um clítico dativo de 3SG, é reinterpretado no Português Brasileiro como um acusativo de 2SG, p. ex.: "Eu lhe vi", após a difusão da forma você no sistema pronominal (Ramos 1999; Almeida 2009; Souza 2014). Desse modo, lhe passa a variar com te no contexto sintático acusativo. Para analisar a contraparte cognitiva dessa variação, elaboramos um teste de leitura automonitorada (self-paced reading), aplicado a participantes nativos de dois estados brasileiros (Rio de Janeiro e Ceará). No experimento, testamos algumas hipóteses recorrentes na literatura sobre o tema: (i) a ambiguidade referencial do clítico lhe e (ii) o condicionamento diatópico acerca do uso de lhe.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados