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Saúde materna em Moçambique: As taxas de parto cesárea podem ser um indicador de saúde em populações vulneráveis?

    1. [1] Catholic University of Mozambique

      Catholic University of Mozambique

      Mozambique

    2. [2] Pontifícia Universidade Católica do Paraná

      Pontifícia Universidade Católica do Paraná

      Brasil

  • Localización: Revista Iberoamericana de Bioética, ISSN-e 2529-9573, Nº. 15, 2021 (Ejemplar dedicado a: Discapacidad intelectual)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Maternal Health in Mozambique: Can Cesarean Section Rates be a Health Indicator in Vulnerable Populations?
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This study seeks to reflect on maternal health in Mozambique, its key point being the discussion of whether the rate of Caesarean sections in this population may be used as a health indicator. The rationale for this study is based on the premise that weaknesses in the public health sector in Mozambique lead to increased Caesarean sections in emergency care for vulnerable women, but these Caesarean sections are preventable, as has been disclosed in the media. The analysed material includes the official documents of the Ministry of Health of Mozambique and the World Health Organization. It concludes that there are no arguments for trying to achieve a certain rate of Caesarean sections, rather what is required is prioritising prenatal care all over the country, especially for poorest communities in regions that are far from health centres.

    • português

      Este estudo tem o objetivo de refletir sobre a saúde materna em Moçambique tendo como ponto central a discussão se as taxas de cesárea nessa população podem ser utilizadas como um indicador de saúde. A justificativa para este estudo parte da premissa que as fragilidades no setor de saúde pública de Moçambique levam ao aumento da realização de cesáreas evitáveis, principalmente, durante a assistência emergencial de mulheres em situação de vulnerabilidade, como exposto na mídia. O material de análise envolve os documentos oficiais do Ministério da Saúde de Moçambique e da Organização Mundial da Saúde. Conclui-se que não existem argumentos para que se tente atingir uma determinada taxa de cesáreas, e sim priorizar o atendimento pré-natal, abrangendo toda a região do país, em especial, para as comunidades mais pobres e que vivem em regiões afastadas dos centros de saúde.


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