Gabriel Carvalho dos Santos, Lhais Silva Baia
The human is naturally sociable, in which throughout the evolutionary process, humanity has been restructuring the parameters of the social relationship itself. In this sense, the beginning of society presented aspects of gender division, with higher positions, in which later this view was suppressed by equality, however, it was similar to what happens with homosexuals, who have an unstable freedom of choice. Subsequently, humanity began to live consistently with technological means, structuring an immersive relationship and extending coexistence for robots, specifically, replacing the urge to relate sexually with another human. Therefore, it’s essential to understand how to formulate this new perspective in social life, understanding the liases of digisexuality. Where the scope lies initially in presenting the complexity of human relationships throughout history and understanding the formation of digisexuality. Sequentially, it aims to address the discriminatory aspects that society can structure in relation to digisexuality, because this new relationship is different from what is stipulated as a social rule. In this relationship, it will seek to address the reflection that these discriminatory aspects cause Dantesque wounds to Human Rights. Finally, the primary objective is to present aspects that can achieve greater social awareness for the understanding of a world where technology is deeply in tune with society, through broader legal protections and public policies for future harmony.
in the dictates between humanity and technology. Understanding that digisexuality does not come to disrupt human relationships but to retransform them and allow human beings to protect the freedom of choice of their sexual relationships, after all, a digisexual is, above all, a human being.
O ser humano é naturalmente sociável, em que ao longo do processo evolutivo, a humanidade vem reestruturando os parâmetros da própria relação social. Neste sentido, o início da sociedade apresentou aspectos de divisão de gêneros, com posições superiores, em que posteriormente tal visão foi suprimida pela igualdade, todavia, mostrou-se similar ao que acontece com os homossexuais, que possuem uma instável liberdade de escolha. Posteriormente, a humanidade passou a conviver com constância com os meios tecnológicos, estruturando uma relação imersiva e estendendo o convívio para os robôs, especificadamente, substituindo o ímpeto de se relacionar sexualmente com um outro humano. Portanto, faz-se por imprescindível compreender como se formula esta nova perspectiva no convívio social, entendendo os liames da digissexualidade. Em que o escopo se encontra, inicialmente, no fato de apresentar a complexidade das relações humanas ao longo da história e compreender a formação da digissexualidade. Sequencialmente, objetiva-se abordar os aspectos discriminatórios que a sociedade pode estruturar em relação à digissexualidade, em razão desta nova relação ser diferente ao estipulado como regra social. Nesta relação, buscarse-á abordar a reflexão que estes aspectos discriminatórios acarretam dantescas feridas aos Direitos Humanos. Por fim, tem-se o objetivo primordial de apresentar aspectos que sejam possíveis de alcançar uma maior consciência social para a compreensão de um mundo onde a tecnologia esteja em sintonia profunda com a sociedade, por maiores proteções jurídicas ampliativas e políticas públicas para a futura harmonia social, nos ditames entre a humanidade e tecnologia. Ao entendimento que a digissexualidade não vem para desestruturar as relações humanas e sim para retransformá-las e permitir ao ser humano a tutela da liberdade de escolha dos seus relacionamentos sexuais, afinal, um digissexual é, acima de tudo, um ser humano.
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