A reinvenção do paternalismo: a Companhia Paulista de Estradas de Ferro entre as décadas de 1920 e 1940

• Luciana Massami Inoue ^[1] ; Guilherme Grandi ^[1]
  1. [1] Universidade de São Paulo

     Universidade de São Paulo

     Brasil

     
• Localización: América Latina en la Historia Económica, ISSN-e 1405-2253, ISSN 2007-3496, Vol. 28, Nº. 1, 2021, págs. 1-23
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The reinvention of paternalism: the Paulista Railway Company between the 1920s and 1940s
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• Resumen
  • português

    Analisa-se neste artigo a estratégia empresarial da Companhia Paulista de reinventar relações paternalistas de produção no âmbito da atividade ferroviária em São Paulo entre os anos 1920 e 1940.

    Responsáveis por instituírem uma série de instrumentos de controle sobre o trabalho em escala industrial, as companhias de estradas de ferro exerceram influência decisiva sobre as relações de trabalho, tanto por meio de suas atividades de operação do serviço de transporte quanto de manutenção do material ferroviário realizado nas oficinas de construção e reparo. Dentre os instrumentos capazes de manter a lógica paternalista das relações de produção no setor ferroviário, as vilas operárias constituem um dos mais efetivos no controle do capital sobre a mão de obra, em virtude do impacto causado sobre a vida privada e familiar dos ferroviários.

  • English

    This paper analyze the business strategy of Companhia Paulista to reinvent paternalistic production relations within the scope of the railway activity in São Paulo between 1920 and 1940. Responsible for establishing a series of control instruments on industrial scale work, railway companies had decisive influence on labor relations, both through its operation activities of transportation service and maintenance of railway material carried out in construction and repair workshops. Among the tools for maintaining the paternalistic logic of production relations in the railway sector, workers’ villages was one of the most effective capital control over labor, due to the impact on the private life and families of railway workers.