Ana Laura González-Alejo, Benjamín Ajuria, Patricia Manzano Fischer, Jacqueline Sánchez Flores, David Sébastien Monachon
Una de las principales preocupaciones entre las autoridades sanitarias mexicanas, al inicio de la pandemia de COVID-19, fue la ocurrencia simultánea de una sindemia de obesidad, diabetes e hipertensión. Se sabe que la presencia de alguna de estas enfermedades genera una respuesta inmune deficiente asociada al deterioro de una dieta. En esta reflexión se tiene como objetivo examinar de qué manera los ambientes alimentarios se han reconfigurado a partir de un evento pandémico que obligó a modificar los patrones de movilidad y de consumo dominantes, fortaleciendo algunas estrategias alternativas de abasto alimentario. Para tales efectos se analiza, desde una dimensión espacial, de qué forma las restricciones en la movilidad recrudecieron las vulnerabilidades alimentarias preexistentes y cómo algunos sectores de la población superan las limitaciones territoriales impuestas por sus espacios de proximidad a través del establecimiento de redes alimentarias alternativas.
Uma das principais preocupações das autoridades sanitárias mexicanas, no início da pandemia de COVID-19, foi a ocorrência simultânea de uma sindemia de obesidade, diabetes e hipertensão. Sabe-se que a presença de qualquer uma dessas doenças gera uma resposta imunológica deficiente associada à deterioração da dieta alimentar. O objetivo desta reflexão é examinar como os ambientes alimentares foram reconfigurados em resultado de um evento pandémico que forçou a modificação dos padrões de mobilidade e consumo dominantes, fortalecendo algumas estratégias alternativas de abastecimento alimentar. Para tal, analisa-se, a partir de uma dimensão espacial, como as restrições à mobilidade exacerbaram as vulnerabilidades alimentares pré-existentes e como alguns setores da população superam as limitações territoriais impostas pelos seus espaços de proximidade através do estabelecimento de redes alimentares alternativas.
One of the main concerns among Mexican health authorities, at the beginning of the Covid-19 pandemic, was the simultaneous occurrence of the obesity, diabetes, and hypertension syndemic. It is known that the presence of any of these diseases result in a deficient immune response associated with the deterioration of the diet. The objective of the present reflection is to examine the way in which food environments have been reconfigured from a pandemic event that forced the modification of the dominant mobility and consumption patterns, strengthening some forms of alternative food supply. For such purposes we analysed, from a spatial dimension, the ways in which mobility restrictions aggravate pre-existing food vulnerabilities and how some population sectors overcame territorial limits imposed by their proximity spaces through establishing alternative food networks.
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