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Resumen de Tiempo y memoria: los informes de la verdad y la justicia. El caso de Guatemala

Sonia Angulo Brenes

  • español

    El artículo analiza la naturaleza de las comisiones de la verdad y la justicia, específicamente el caso de Guatemala. Dos preguntas guían la investigación: ¿son estos informes expresiones de la memoria?, ¿cuál es su función para la recuperación del pasado? Se toma como punto de partida tanto la comprensión del surgimiento de dichas comisiones en América Latina como sus informes, con el propósito de contextualizar sus elementos principales. Además, se profundiza en el informe Guatemala Memoria del Silencio,resultado de la Comisión para el Esclarecimiento Histórico de las Violaciones a los Derechos Humanos y los Hechos Violentosa partir del Acuerdo Oslo (1994). Se concluye que el informe guatemalteco es una expresión de la memoria, pues surge en un contexto de transición en donde este tipo de instrumentos era necesario; sin embargo, su constante búsqueda de objetividad y neutralidad no permite la posibilidad crítica de recuperación del pasado.

  • English

    The article analyzes the nature of the Truth and Justice Commissions, the case of Guatemala particularly. Two questions guide the research: Are these reports expressions of the memory? What is the function in order to past recovery? It is taken as starting point both, the understanding of the emergence of such Commissions, as well as their reports with the purpose of contextualizing their mainly elements. The focus is set out to the  report “Guatemala Memory of Silence”, came of the “Commission for Historical Clarification of the violations against human rights and the violent facts” based on the Oslo Accord (1994). It is concluded that Guatemalan report is a memory expression because it emerges in a transition context where this kind of resource was necessary, however its constant research of objectivity and neutrality does not allow the criticism possibility of past recovery.

  • português

    O artigo analisa a natureza das Comissões de Verdade e Justiça, especificamente o caso da Guatemala. Duas questões orientam a investigação: são estes relatórios expressões da memória? Qual é a sua função para a recuperação do passado? Com o objetivo de contextualizar seus principais elementos se toma como ponto de partida, por um lado, à compreensão do surgimento dessas comissões na América Latina e, por outro, seus relatórios. Além disso, se examina o relatório “Guatemala Memoria del Silencio”, resultado da Comissão para o Esclarecimento Histórico de Violações de Direitos Humanos e Atos Violentos do Acordo de Oslo (1994). Conclui-se que o relatório guatemalteco é uma expressão de memória, pois surge em um contexto de transição, onde esse tipo de instrumento era necessário. Porém, sua busca constante por objetividade e neutralidade não permite a possibilidade crítica de recuperação do passado.


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