O presente estudo propõe verificar se as teorias sobre a relação entre infância e delinquência difundidas no início do século XX, embasadas por especialistas das áreas jurídica e médica, refletiam no julgamento de menores pela comarca de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Co-mo metodologia, analisamos de forma qualitativa uma obra publicada por um autor jurista no início do século XX, além de dois processos-crime salvaguardados no Arquivo Histórico Mu-nicipal de Santa Maria. Primeiramente, verificamos como a Antropologia Criminal foi utiliza-da na construção do perfil do criminoso, na difusão de ideias por especialistas da área jurídica e como interferiram no julgamento de crianças e jovens considerados “menores infratores”. Elucidamos, nesse artigo, breves considerações finais da dissertação de mestrado intitulada 'criança abandonada é sementeira do crime' – o julgamento de menores pela comarca de Santa Maria e que pode ser acessada no repositório da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
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