Jéssica Moré Pauletti, Juliane Portella Ribeiro, Marilu Correa Soares
Resumen:El presente estudio tuvo como objetivo analizar las manifestaciones sobre la violencia obstétrica publicadas en grupos virtuales de Facebook. Se trata de una investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva, llevada a cabo en grupos públicos alojados en la red social virtual Facebook que abordan la temática de violencia obstétrica. La recolección de datos se llevó a cabo en el mes de septiembre de 2018. El material para análisis consistió en 44 publicaciones lanzadas en el año de 2017, sometidos a la propuesta operativa de Minayo. En lo que se refiere específicamente a la tipología de las posturas, se notó que ésta es diversificada, constituyéndose principalmente por la difusión de noticias, historias y experiencias personales, así como por la publicación de citas de frases de efecto. Como laguna en la asistencia a la mujer en el período de embarazo y puerperio que resulta en violencia obstétrica, las publicaciones seleccionadas para este estudio señalaron la negación de sus derechos y las acciones practicadas por los profesionales de la salud que conllevan negligencia, impericia e imprudencia. Las publicaciones muestran que, incluso con la política de humanización del parto, aún hoy las prácticas que buscan garantizar el protagonismo de las mujeres y sus derechos en el período embarazo-puerperal tienen poco reconocimiento en la esfera social, reflexionando sobre la práctica de la atención violenta
Abstract: The present study aimed to analyze the manifestations about obstetric violence posted on Facebook groups. This is a qualitative, exploratory and descriptive research held in public groups hosted on the social network Facebook that address the theme of obstetric violence. Data collection was carried out in September 2018. The material for analysis consisted of 44 posts published in 2017, submitted to Minayo's operative proposal. With regard specifically to the typology of the posts, it was found that it is diverse, consisting mainly of the dissemination of news, stories and personal experiences, and the publication of quotes of catch phrases. As a gap in the assistance to women in the pregnancy-puerperal period that culminates in obstetric violence, the posts selected for this study showed the denial of their rights and the actions taken by health professionals that imply negligence, malpractice and recklessness. The posts show that, despite the policy for humanization of delivery and birth, even today, practices that seek to guarantee the main role of women and the respect for their rights in the pregnancy-puerperal period have little recognition in the social sphere, reflecting on a violent care practice.
Resumo: O presente estudo teve por objetivo analisar as manifestações acerca da violência obstétrica postadas em grupos virtuais do Facebook. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva; realizada em grupos públicos hospedados na rede social virtual Facebook que abordam a temática de violência obstétrica. A coleta de dados foi realizada no mês de setembro de 2018. O material para análise foi composto por 44 postagens publicadas no ano de 2017, submetidos a proposta operativa de Minayo. No que se refere especificamente a tipologia das postagens, constatou-se que a mesma é diversificada, constituindo-se principalmente pela divulgação de notícias, de histórias e vivências pessoais, e pela publicação de citações de frases de efeito. Como lacuna na assistência à mulher no período gravídico-puerperal que culminam em violência obstétrica, as postagens selecionadas para esse estudo evidenciaram a negação de seus direitos e as ações praticadas pelos profissionais de saúde que cunham negligência, imperícia e imprudência. As postagens mostram que, mesmo com a política de humanização do parto e nascimento, ainda hoje as práticas que buscam garantir o protagonismo da mulher e seus direitos no período gravídico-puerperal possuem pouco reconhecimento no âmbito social, refletindo na prática assistencial violenta
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