Resumen de Como estamos na fita? os vídeos institucionais para a mobilização da confiança entre organização e funcionários

Jacquelaine Florindo Borges, Cintia Rodrigues de Oliveira Medeiros, Valdir Machado Valadão

• English

  Society nowadays has become more vulnerable to the rule and operation of organizations which, on the other hand, may collapse if they do not earn society’s trust in their organizational behaviour.

  Furthermore, in a context which is characterized by uncertainty, risk, and intense competition, organizations need more cooperation from their employees than ever. This article analyses how institutional videos contribute to the process of creation, maintenance and increase of trust-based relationships between organizations and employees. The aim of this study is to identify, using the rhetorical analysis, how three companies use institutional videos to mobilize their employees’ trust.

  The rhetorical analysis of the researched videos examines the four main tasks of a speaker:

  invention, arrangement, style, and action. The conclusions point out that companies use several rational, affective and emotional arguments in articulate ways in order to reach an immediate goal as well as a long-term one, respectively, to assure labour which satisfies the needs of the company and to develop employees’ trust.

• português

  A sociedade atual é vulnerável ao domínio e funcionamento de organizações que, por sua vez, podem entrar em colapso se não houver “uma” confiança geral por parte da sociedade sobre o comportamento organizacional. Ademais, em um contexto caracterizado por incerteza, risco e intensa competição, as organizações contemporâneas precisam, cada vez mais, da cooperação de seus trabalhadores. O objetivo deste estudo é identificar, a partir da análise retórica, como três companhias utilizam o vídeo institucional para mobilizar a confiança de seus funcionários. A análise retórica dos vídeos pesquisados examina as quatro tarefas principais de um orador: a invenção, a disposição, o estilo e a ação. As conclusões apontam que as companhias utilizam de maneira articulada variados argumentos de ordem racional, afetiva e emocional para atingir um objetivo imediato e outro de longo prazo, respectivamente, garantir mão-de-obra que atenda às necessidades da empresa e desenvolver a confiança de seus funcionários.