Esta investigación tuvo como objetivo determinar las características funcionales del cerebro de intérpretes y oyentes de música sinfónica. Para esto, se desarrolló una investigación cuantitativa con diseño comparativo-correlacional. Participaron 120 personas distribuidas en 3 grupos: intérpretes, oyentes y controles; siendo equiparables en edad, género y escolaridad. Los intérpretes presentaron déficit en fluidez verbal de tipo semántico y dificultades en planeación, sin embargo, tuvieron mayor desempeño en tareas de memoria visual, atención, y velocidad de procesamiento de la información, en comparación con quienes sólo oyeron la música y más aún con quienes no se expusieron a este tipo de música. Por su parte los oyentes presentaron compromiso en comprensión de la información y mejor memoria verbal, así como organización de tipo ejecutivo y fluidez fonológica. Así, la influencia de la música sinfónica sobre el funcionamiento de los procesos neurocognitivos varía y depende de la forma en que se exponga el individuo a ésta, lo que también determinará el efecto que se tendrá sobre su funcionamiento cerebral, puesto que, para algunas funciones cerebrales, interpretar el instrumento musical aumenta y mejora el desempeño del proceso cognitivo, y para otras funciones, es el oír la música, y no el interpretar el instrumento, lo que favorece un mayor desempeño. Independientemente de esto, se determinó, que hay una ventaja en los resultados de la función cerebral en aquellas personas que se exponen a este tipo de música orquestal, ya sea como parte de la orquesta o como oyente de la melodía.
This research aimed to determine the functional characteristics of the brain of interpreters and people who listen to symphonic music. With this in mind, a quantitative research with comparative-correlational design was developed. 120 people participated in three different groups: interpreters, listeners and controls;
being comparable in age, gender and schooling. The interpreters presented deficits in verbal fluency of semantic type and difficulties in planning, however, they have greater performance in tasks of visual memory, attention, and speed of information processing, in comparison with those who only listen to music and even more with those who are not exposed to this type of music. The listeners presented a commitment to understanding information and better verbal memory, as well as an organization of executive type and phonological fluency. Thus, the influence of symphonic music, on the functioning of neurocognitive processes, varies and depends on the way in which the individual is exposed to it, and this will determine the effect that will be had on their brain functioning, since, for some brain functions, interpreting the musical instrument increases and improves the performance of the cognitive process, and for other functions, it is to hear the music, and not to interpret the instrument, which favors a greater performance. Regardless of this, it was determined that there is an advantage in the results of brain function in those people who are exposed to this type of orchestral music, either as part of the orchestra or as a listener of the melody
O objetivo desta pesquisa foi determinar as características funcionais do cérebro de intérpretes e ouvintes de música sinfônica. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa quantitativa de tipo comparativo-correlacional. 120 pessoas participaram e foram distribuídas em 3 grupos: intérpretes, ouvintes e controles; sendo iguais em idade, sexo e escolaridade. Os intérpretes apresentaram deficiência em fluência verbal semântica e dificuldades em planejamento de atividades, no entanto, têm maior desempenho em tarefas de memória visual, atenção e velocidade de processamento de informações, em comparação com aqueles que só ouvem a música e ainda mais com aqueles que não estão expostos a esse tipo de música. Por sua vez, os ouvintes apresentaram dificuldade em compreensão e melhor memória verbal, bem como uma organização do tipo executivo e fluência fonológica. Assim, a influência da música sinfónica sobre o funcionamento dos processos neurocognitivos varia e depende de como o indivíduo é exposto a ela, e isso vai determinar o efeito que terá sobre sua função cerebral, toda vez que, para algumas funções cerebrais interpretar os instrumentos musicais aumenta e melhora o desempenho do processamento cognitivo, e para outras funções, é ouvir a música, e não tocar o instrumento, o que favorece um melhor desempenho. Independentemente disso, determinou-se que há uma vantagem nos resultados da função cerebral naquelas pessoas que estão expostas a esse tipo de música orquestral, seja como parte da orquestra ou como ouvinte da melodia
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