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A modernização do pensar como violência: O legado das missões francesas da usp e o caso jean maugüé

  • Autores: Gabriel Silveira
  • Localización: Problemata: Revista Internacional de Filosofía, ISSN-e 2236-8612, Vol. 6, Nº. 1, 2015 (Ejemplar dedicado a: Filosofia desde América Latina), págs. 202-221
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Desde a fundação da Universidade de São Paulo (USP) houve importante influência da academia francesa sobre os estudos filosóficos ali desenvolvidos, especialmente pelo fluxo regular de professores daquele país nos primeiros anos da instituição. Esse fluxo, que se denominou “missões francesas”, estabeleceu um núcleo de estudos técnicos e rotineiros da tradição filosófica europeia com crucial impacto no que vem sendo fazer filosofia no Brasil. O segundo professor francês de filosofia a lecionar na USP, Jean Maugüé, redigiu um documento, O ensino da filosofia e suas diretrizes, considerado por Paulo Arantes a certidão de nascimento dos estudos filosóficos na USP. Arantes entende esse documento como parte de uma “reviravolta decisiva em nossa malsinada dependência cultural”, apontando para duas linhas complementares: 1) formação moderna e disciplinada nos clássicos da filosofia (europeia); 2) utilização da tradição apreendida para pensar o concreto. Apresenta-se neste trabalho uma interpretação distinta da de Arantes, que pretende fazer ver no documento de Jean Maugüé linhas de exercício de violência que constrangem o filosofar a um desenvolvimento euro-centrado e dependente. Defende-se a perspectiva de que com Maugüé se tenha, somente, atualizado a dependência cultural. O técnico em exegese filosófica resultante da formação em voga nas universidades brasileiras é exposto criticamente como ruína de uma alteridade pensante, feita submissa funcionária de miudezas dos clássicos europeus.


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