Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Confiança, consenso, democracia

Antonio Francisco Lopes Dias

  • English

    This article discusses, in an essayistic way, the general relationship trust/consensus/ democracy. To develop this thematic, we assume that, in an ontological sense, trust is the genetic foundation of democracy. Given this, we have chosen the following guiding questions for research: What is democracy? How does the constitution of possible democracy occur in the concrete world of life of men living under the rules of Capital? To the first question, we answer that: democracy is the power of government exercised directly by the people; this is the “true democracy”. To the other question, we answer that: in an ontological sense, trust is the genetically founding metaphysical element of the consensus necessary for the formation of democratic practices. Converting trust into consensus is the task of political activity. Political action transforms the trust shared by the majority of individuals, and which therefore configures itself as a general will, in consensus. The product of this consensus is materialized in the form of ideas / strategies / values ​​/ practices / projects etc., which will govern the lives of individuals in society. However, in the material-dialectical world of life of men, the capitalist world, democracy happens when sociopolitical life is shaped by consensus, which has been built and is driven by the logic and power of capital. For this reason, consensus mirrors (represents) the interests of those who are few but possess economic power; and those who effectively govern do not fulfill the interests of the people. This is pseudo democracy: representative democracy. Considering these ideas, it is correct to conclude that democracy will only be better understood when it is assumed as a dialectical process originated from the trust that has been converted into consensus. The challenge for the sciences is to open to accept the validity of metaphysical knowledge for understand democracy.

  • português

    Este artigo aborda, de modo ensaístico, a relação geral confiança/consenso/democracia. Para desenvolver essa temática, assumimos a tese de que, em sentido ontológico, a confiança é o fundamento genético da democracia. Isto considerado, elegemos as seguintes questões-guias para a investigação: o que é a democracia? Como ocorre a constituição da democracia possível no mundo da vida concreta dos homens que vivem sob as regras do Capital? À primeira indagação, respondemos que: a democracia é o poder de governar exercido diretamente pelo povo; eis a “verdadeira democracia”. À outra pergunta, respondemos que: em sentido ontológico, a confiança é o elemento metafísico geneticamente fundante do consenso necessário à formação das práticas democráticas. A conversão da confiança em consenso é tarefa da atividade política. A ação política transforma a confiança comungada pela maioria dos indivíduos, e que portanto se configura como vontade geral, em consenso. O produto desse consenso é materializado na forma de ideias/estratégias/valores/práticas/projetos etc., que regerão o viver dos indivíduos em sociedade. Contudo, no mundo da vida Material-dialética dos homens, mundo capitalista, a democracia acontece quando a vida sociopolítica é moldada pelo consenso, que foi construído e é dirigido pela lógica e poder do Capital. Por essa razão, o consenso espelha (representa) os interesses dos que são poucos, mas que possuem o poder econômico; e os que efetivamente governam não realizam os interesses do povo. Eis a democracia pseuda: a democracia representativa. Considerando essas ideias, é correto concluir que a democracia só será mais bem compreendida quando for assumida como processo dialético originado da confiança que foi convertida em consenso. O desafio que compete às ciências é o de se abrir para acolher a validade do conhecimento metafísico para compreender a democracia.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus