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Resumen de Em defesa da filosofia

Rodrigo Pelloso Gelamo, Augusto Rodrigues

  • português

    No contexto brasileiro, o lugar da filosofia na formação humana passa por uma constante desvalorização. Uma década após seu retorno como disciplina obrigatória do currículo da educação básica, já não há uma preocupação em defender sua presença como um saber disciplinar. Os acontecimentos do presente fazem com que emerja todo um discurso já construído no Brasil desde a década de 1980, em que a disciplina era pensada como crucial à formação humana, em razão das qualidades peculiares à tradição filosófica, de crítica e de resistência às imposições do tempo presente. Embora se reconheça a importância desse posicionamento político, o objetivo deste texto é problematizar a construção apenas abstrata de uma defesa da filosofia em sala de aula, sem que se pense nos limites e possibilidades das práticas de ensinar e aprender que atravessam a formação do professor de filosofia e a disciplina na educação básica. Assim, defende-se que o engajamento político, em prol da presença da filosofia, só pode acontecer fundamentado em uma investigação sobre as relações que são estabelecidas, dentro da sala de aula, em nome da filosofia, de seu ensino e aprendizagem.

  • English

    In the Brazilian context, the place of philosophy in human education has gone through constant devaluation. A decade after its return as a mandatory school subject of basic education curriculum, there is no longer a concern in defending its presence as a disciplinary knowledge. The events of the present time have caused the emergence of a discourse already constructed in Brazil since the 1980s, in which the subject used to be thought as crucial to human education. This was due the peculiar qualities to the philosophical tradition, of criticism and resistance to the impositions of the present time. Although the importance of this political position is acknowledged, the goal of this paper is to problematize the only abstract construction of defending philosophy in the classroom, without thinking about the limits and possibilities of teaching and learning practices that cross the philosophy teacher’s education as well as the subject in basic education. Thus, it is argued that political engagement, in favor of the presence of philosophy, can only happen grounded on an investigation of the relationships that are established within the classroom, on behalf of philosophy as well as its teaching and learning.


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