Kant e butler, o ensino do filosofar e a genealogia do gênero

• Oliveira Silva, Reginaldo ^[1]
  1. [1] Universidade Estadual da Paraíba

     Universidade Estadual da Paraíba

     Brasil

     
• Localización: Problemata: Revista Internacional de Filosofía, ISSN-e 2236-8612, Vol. 11, Nº. Extra 3, 2020 (Ejemplar dedicado a: ENSINO DE FILOSOFIA E QUESTÕES DE GÊNERO - Edição especial), págs. 171-189
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Kant and butler, the teaching of the philosophizing and the genealogy of the gender
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• Resumen
  • English

    the objective of this article is to present a possible path of approximation between philosophy teaching and gender issues. To this end, it seeks to dialogue with Immanuel Kant and Judith Butler and analyzes the meaning of "philosophizing teaching" for the genealogy of gender. In Kant, to teach philosophy is to teach thinking, a task possible only by means of the method, in view of the student’s immaturity in the use of understanding. Considering that the method is the critique, whose propaedeutic character is put at the service of something beyond itself or a future objective, it seems relevant to inquire about the place that could occupy in the investigations of the forms of construction of genres made by the thinker. In the same vein, the question is posed by a teaching of philosophy that deals, in gender issues, with investigating the conditions in which genders are distributed in society. It is believed that this way it can train students not only capable of thinking, but also and above all of deciding on their own destinies

  • português

    o objetivo do presente artigo consiste em apresentar um caminho possível de aproximação entre o ensino de filosofia e as questões de gênero. Para este fim, busca dialogar com Immanuel Kant e Judith Butler e analisa o significado do “ensinar filosofar” para a genealogia do gênero. Em Kant, ensinar filosofia é ensinar a pensar, tarefa possível apenas por meio do método, tendo em vista a condição de imaturidade do aluno no uso do entendimento. A considerar que o método é a crítica, cujo caráter propedêutico se põe a serviço de algo além de si ou um objetivo futuro, parece relevante indagar pelo lugar que poderia ocupar nas investigações das formas de construção dos gêneros feitas pela pensadora. Nesta mesma linha, se coloca a pergunta por um ensino de filosofia que se ocupe, em questões de gênero, de investigar as condições nas quais os gêneros são distribuídos em sociedade. Acredita-se que assim se possa formar alunos não apenas capazes de pensar, mas também e sobretudo de decidir sobre os seus próprios destinos.