Nos proponemos en este artículo analizar bajo el prisma político de las teorías queer, gender studies y teorías feministas el espectáculo Tattoo de Frédéric Jollivet y Sara Martinet. Esta pieza coreográfica constituye en efecto una verdadera operación crítica que permite esta lectura política: la obra contempla el arte a partir de su potencial emancipador, genera sentido y pensamiento tanto como emociones, interroga explícitamente las relaciones de poder descomponiendo binariedades naturalizadas, provoca disensos y debates sin contentarse con exponer una tesis militante, y se propone descomponer las normas (a las que acusa de ser construcciones) con el fin de desplazarlas. En Tattoo, Sara Martinet y Elien Rodarel, una intérprete de sexo femenino y un intérprete de sexo masculino dialogan en el escenario: dos individuos, dos bailarines, dos identidades singulares, interrogan allí cada uno a su manera "la cuestión social y sexuada del cuerpo", a través de un espectáculo intimista. Ambos intérpretes interrogan así, bailando pero también a través de una cierta forma de teatralidad, su propia identidad y su relación a las normas de género, con las cuáles debieron construir su identidad entre incorporación / apropiación de normas sociales y pulsión de desplazamiento de estas mismas normas. A veces exaltados y enérgicos, a veces más lascivos y distanciados, cada uno de los bailarines explora a su manera su propia identidad, pensada aquí no como cuajada sino como móvil y plástica, intentando ir más allá su "naturaleza" tal y como la presuponen los códigos sociales, y trata, turbándose, de rebelarse, de afirmar la fuerza emancipadora de la superación o de la desestabilización de la norma. El carácter político de esta obra surge particularmente de la reflexión que ésta propone, estimula e induce en cuanto a las representaciones de sexo y género que ella vehicula, interroga y desplaza a través de estos dos cuerpos singulares.
In this article is analyzed under the political prism from queer, gender studies the theories and feminist theories, the Frederic Jollivet and Sara Martinet´s show Tattoo. Actually this choreographic piece constitutes a true critical operation which lets this political Reading: The work looks the art, starting from its emancipatory potential. It generates both sense and thought, as emotions. Explicitly asks on the power relations, decomposing naturalized binaries, producing disagreements and debates, not just exhibiting a militant thesis, and look to decompose the rules (to which he accuses of being constructions) in order to dislocate them. In Tattoo, Sara Martinet and Elien Rodarel, a female interpreter and a male interpreter dialogue on the stage: two individuals, two dancers, and two singular identities question over there, everyone in his own way “the social and sexed topic of the body”, throughout an intimate show. Both interpreters question like that, dancing but also throughout some theatrical way, their own identity and their relation to the rules on genre, with which they must to build their identity between incorporation / appropriation of social rules and drive of displacement from these same rules. Sometimes exalted and energetic, sometimes lascivious and distanced, every one of the dancers explores in his/her own way the personal identity, considered here not as static but as a mobile and plastic, trying to go farther from its “nature” such as is considered by the social codes, and it tries, confused, to rebel itself from the overcoming or from the rule’s alteration. The political character of this work arises particularly from the reflection this proposes. It stimulates and induces in relation to the sex and genre representations linked, questioned and displaced by it throughout these two singular bodies.
Nós pretendemos analisar baixo o prisma político neste artigo as teorias queer, gender, studies e as teorias feministas; o espetáculo Tattoo de Frédéric Jollivet e Sara Martinet. Esta peça coreográfica constitui uma verdadeira operação crítica que permite esta leitura política: o trabalho contempla a arte a partir de seu potencial emancipador, produz tanto o senso e pensamento como as emoções, interroga as relações de poder que decompõe as forças binarias explicitamente naturalizadas, provoca discordâncias e debates sem estar satisfeito com expor umas ideias militantes e ele pretende degradar as normas (para esses que acusa de ser construções) com o propósito dos deslocar. Em Tattoo, Sara Martinet e Elien Rodarel, dois indivíduos no cenário, dois dançarinos, duas identidades singulares, uma intérprete de sexo feminino e um intérprete de sexo masculino interrogam cada um lá ao modo deles "a questão social e sexuada do corpo", por meio dum espetáculo íntimo. Ambos interrogam deste modo, dançando e com uma certa forma de teatralidade, sua própria identidade e a relação deles para as normas de gênero, com as quais eles deveriam construir a sua identidade entre incorporação / apropriação de normas sociais e pulsão de deslocamento destas mesmas normas. Umas vezes exaltados e enérgicos, outras vezes mais lascivos e distanciados, cada um dos dançarinos explora ao modo deles a identidade própria; aqui pensada não como estática, mas como amovível e plástica, tentando ir além da “natureza" pressuposta conforme os códigos sociais, e tenta com certos obstáculos de se rebelar, de afirmar a força libertaria da superação ou da desestabilização da norma. O caráter político deste trabalho surge particularmente da reflexão pressuposta, estimulada e induzida pelas representações de sexo e gênero que o veicula, interroga e desloca por estes dois corpos singulares.
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