A autora faz uma revisão do texto Das Unheimliche, apontando para o fato de que, com a noção freudiana de inconsciente, o aparecimento do estranho, do infamiliar no psiquismo perde seu aspecto patológico e é parte integrante do mesmo. Como somos seres divididos, o estranho está dentro de nós. Aborda a questão atual dos estrangeiros e migrantes, principalmente daqueles que voltam para as matrizes colonizadoras. Tal fato, a seu ver, se constitui num retorno do recalcado, pois as pulsões primitivas de ódio, vividas de parte a parte, se reatualizam nas ações de agora. Finaliza dizendo que a psicanálise é subversiva e libertária, e pode trazer uma luz para essa intolerância à diferença. Quanto mais somos conscientes de nossas estranhezas, mais podemos tolerar sua presença no outro
The author makes a review of the text “Das Unheimliche”, pointing to the fact that with the Freudian notion of unconscious, the appearance of the uncanny in the psyche loses its pathological aspect and is an integrant part of it. As we are divided beings, the uncanny is unside us. She adresses the current issue of foreigners and migrants especially those who return to colonizing matrices. This fact, in her opinion, constitutes a return of repressed, because the primitive hatred drives, lived from part to part, are reupdated in such situation. She concludes by saying that Psychoanalysis is subversive and libertarian, so can bring a light to this intolerance to difference. The more we are conscious of our uncanny aspects, the more we can tolerate their presence in the other
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