Brasil
Processos de modificação corporal, como tatuagem, envolvem procedimentos traumáticos ao indivíduo, sendo a porta de entrada para microrganismos oportunistas. Assim, este estudo teve como propósito coletar e identificar fungos presentes em estúdios de modificação corporal. Para tanto, foram coletadas amostras do ar e materiais para tatuar, em três estúdios aleatórios de Maringá-PR. Todas as coletas foram semeadas em placas contendo Sabouraud Dextrose Agar e incubadas a 25 ºC por três dias. De todos as coletas, o desenvolvimento fúngico ocorreu apenas nas amostras de ar, identificadas como: Penicillium sp., Pseudallescheria sp. e Cladosporium sp. no primeiro estúdio; Cladosporium spp. no segundo estúdio; e Fonsecaea spp. e Nigrospora sp. no terceiro estúdio. É importante ressaltar que este é o primeiro trabalho a relacionar a presença de fungos em estúdios de modificação corporal. Conclui-se que houve crescimento de fungos com potencial patogênico nesses ambientes, os quais estão relacionados principalmente a micoses subcutâneas.
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