This article is a thoughtful consideration of rituals as a significant form of cultural resistance and religious survival. In the case of Brazilian indigenous peoples, what we consider here as an architecture of ritual has revealed, through its genetic appeal, a singular capacity to preserve, from cultural extinction, highly threatened peoples. In order to keep themselves as Indians – culturally speaking – Indian populations living in huge cities, as in the case São Paulo, have adopted a relentless involvement with lore and ritual practices transmitted by local shamans. Through them, the Indian learns to settle down symbolically as well as physically in a cosmologically hostile environment
Este artigo se organiza como princípio de reflexão sobre o papel central do rito como forma socialmente genética, fonte primeira de resistência cultural e sobrevivência religiosa. No caso dos indígenas brasileiros, o que chamamos de arquitetura do rito revela, em composição singular, sua capacidade ímpar de preservar culturas altamente ameaçadas de extinção. Manter-se culturalmente indígena em grandes metrópoles, como no caso da cidade de São Paulo, implica um envolvimento contínuo com saberes e práticas rituais disponibilizados por pajés. Por meio destes, o indígena se fixa simbólica e fisicamente num território que lhe é cosmologicamente hostil.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados