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O naturalismo na livraria do século XIX

  • Autores: Leonardo Mendes
  • Localización: Revista letras, ISSN 0100-0888, Nº. 100, 2019
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • español

      Na historiografia tradicional o naturalismo ocupa uma posição rebaixada.

      Aceitam-se alguns romances (como O cortiço, de Aluísio Azevedo), mas não suas concepções de homem e de literatura. No Brasil, o escritor José Verissimo foi o principal porta-voz das críticas ao naturalismo. Ele escreveu sobre os principais romances da estética, quase sempre assumindo uma posição de resistência.

      Para ele, o naturalismo era antiartístico e carecia de “cor local”. Era uma “literatura crua” e assim passou para a história. Nesse trabalho, vamos estudar o naturalismo não apoiados nos juízos da elite letrada, mas a partir do lugar dos livros naturalistas no comércio livreiro do século XIX. Abandonamos o axioma evolucionista e a visão da história literária centrada num território a fim de conceber o naturalismo como uma manifestação literária transnacional, como “naturalismo-mundo”. Neste novo cenário, o naturalismo emerge como uma “estética da experimentação” que se espalhou para várias partes do mundo a partir de 1870 e abrigou vários modos de execução de seus princípios. Fora dos circuitos letrados e seus periódicos, o naturalismo era uma literatura do prazer e da conexão erótica com a matéria, com dezenas de títulos em oferta e vários best-sellers

    • English

      In traditional historiography, naturalism occupies a low place. Some novels (such as Aluísio Azevedo's O cortiço) are accepted, but not their conceptions of man and literature. In Brazil, writer José Verissimo was the main spokesman for criticism against naturalism. He wrote about the major novels of aesthetics, often in a position of resistance. For him, naturalism was anti-artistic and lacked "local color." It was "raw literature" and so it went down in history. In this paper, we will study naturalism not based on the judgments of the elite writers, but on the place of naturalist books in the nineteenth-century book trade. We abandon the evolutionary axiom and the territory-centered view of literary history in order to conceive of naturalism as a transnational literary manifestation, as "naturalism-world." In this new scenario, naturalism emerges as an "aesthetic of experimentation" that from 1870 spread to various parts of the world and harbored various modes of execution of its principles. Outside the literary circuits and their periodicals, naturalism was a literature of pleasure and erotic connection to matter, with dozens of titles on offer and several bestsellers


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