Este texto oferece o termo ecopoética como uma maneira de conceituar as reverberações de som e silêncio no romance de Clarice, A paixão segundo G.H. (1964). Uma poética do eco procura investigar os contornos da arte verbal a partir da figura mítica de Eco, que personaliza os efeitos da reflexão sonora e da reverberação, e coloca em questão a noção de auto-identidade e de autoria. Uma comparação com o mito de Eco também ajuda a entender o desenvolvimento de uma poética da escuta que se move em uma direção inumana e assume uma dimensão planetária.
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