This work deals with the school experiences of young pupils living in Vila da Luz - a neighborhood on the outskirts of Belo Horizonte, Brazil - whose daily life is characterized by violence, public insecurity, and social exclusion. The exploratory study examined how experiences outside school, particularly in Vila da Luz, infringe on their daily lives and reorient pupils attitudes and behaviors among themselves and towards teachers and other school workers. The school environment was sociologically characterized as a space of complex interactions, in which symbolic violence and physical aggression intersect, giving rise to a school experience based on fear and anxiety. The experiences and social representations of young pupils were emphasized with a view to understand how they build their identities when their group and interpersonal relations take place against a background of violence. Thus, the investigation offered possibilities to think the school as a space for the mediation of conflicts and the coexistence of social and cultural diversity. Centered on a participative research methodology with emphasis on the interpretative model, this study permitted developing issues concerning education and subjectivity under the optics of some important theorists such as Anthony Giddens, Norbert Elias, and Erik Erikson.
Este trabalho foi baseado em uma pesquisa, de caráter investigatório, que buscou compreender as vivências escolares de jovens alunos moradores da Vila da Luz, que se localiza na periferia de Belo Horizonte, cujo cotidiano é marcado pela violência, pela insegurança pública e pela exclusão social. Examinou-se como as vivências fora da escola invadem o cotidiano e reorientam atitudes e comportamentos dos alunos entre si, e destes em relação aos professores e a outros agentes escolares. Buscou-se caracterizar sociologicamente o ambiente escolar como espaço de interações complexas, no qual violência simbólica e agressão física se entrecruzam, propiciando um tipo de vivência escolar baseada no medo e na ansiedade. Focalizou-se a experiência e as representações sociais dos jovens alunos, com o intuito de compreender como eles constroem suas identidades, tendo a violência como pano de fundo em suas relações grupais e interpessoais. Assim, a investigação abriu possibilidades para se pensar a escola como espaço de mediação de conflitos e de convivência da diversidade cultural e social. Centrado em uma metodologia de pesquisa participante com ênfase no modelo interpretativista, este estudo permitiu aprofundar questões referentes à educação e subjetividade, sob a ótica de alguns teóricos importantes, tais como Anthony Giddens, Norbert Elias e Erik Erikson.
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