A slow justice represented an inherent problem to the ius commune’s roman-canonical procedure, determined to offer the parties an equivalent opportunity to present their cases to the court.
In the transition between the medieval and modern procedural model, 16-century Portugal would develop significant procedural reforms which aimed to attack the administration of justice’s eternal problem: the slow pace of litigation.
In this article we will analyse those procedural reforms, relate them to the 16-century reflections on the administration of justice and identify the multiple dimensions of the established measures.
A morosidade da justiça constituía um problema intrínseco ao processo romano-canónico do ius commune, determinado em oferecer às partes uma oportunidade equivalente para expor o seu caso perante o tribunal.
Na transição entre o modelo processual medieval e moderno, o século XVI português viria a conhecer importantes reformas processuais que tinham como principal finalidade atacar esse eterno problema da administração da justiça: a sua crónica lentidão.
Propomo-nos analisar as reformas, enquadrando-as nas reflexões quinhentistas em torno da administração da justiça e identificando as várias dimensões dos mecanismos nelas consagrados.
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