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Un sistema mediático considerado como moderno requiere, entre otros aspectos, el ejercicio de un periodismo libre y profesional. Sin embargo, en México, esto no ha sido del todo posible, porque la creciente violencia contra los periodistas se ha erigido como uno de los principales obstáculos para su trabajo. En ese sentido, a partir de 93 entrevistas semiestructuradas realizadas en 23 de los estados más violentos del país, el objetivo es describir las respuestas de los periodistas mexicanos hacia las constantes amenazas y agresiones que enfrentan. Los resultados indican que, en relación con la profesionalización del periodismo, la violencia contra los medios tiene principalmente dos implicaciones. En primer lugar, los ataques han favorecido el desarrollo de mejores prácticas periodísticas, tales como apego a los datos y hechos, diversificación de fuentes de información, despliegue de coberturas colaborativas y creación de asociaciones de periodistas. En segundo lugar, en no pocos casos, la violencia ha inhibido el ejercicio de la prensa, fomentando la autocensura o la dependencia de los boletines oficiales de gobierno. La coexistencia de ambas reacciones pone de manifiesto el carácter irregular del sistema mediático mexicano y su proceso de modernización.
A media system deemed modern requires, among other things, the practice of free professional journalism, which has not been entirely possible in Mexico because the growing violence against journalists has emerged as one of the principal obstacles to their job. The aim is to describe Mexican journalists’ responses to the relentless threats and attacks they face based on 93 semi-structured interviews conducted in 23 of the country’s most violent states. Concerning journalism professionalization, the results suggest that violence against the media has two implications mainly. First, the attacks have favored the development of better journalistic practices, such as adherence to data and facts, diversification of information sources, deployment of collaborative coverage, and creation of journalist associations. Second, in a significant number of cases, violence has inhibited press freedom, promoting self-censorship or dependence on official government newsletters. The coexistence of both reactions reveals the fickle nature of the Mexican media system and its modernization process.
Um sistema midiático considerado moderno requer, entre outros aspectos, o exercício de um jornalismo livre e profissional. No entanto, no México, isso não tem sido totalmente possível, porque a crescente violência contra os jornalistas tem se tornado um dos principais obstáculos para seu trabalho. Nesse sentido, a partir de 93 entrevistas semiestruturadas realizadas em 23 dos estados mais violentos do país, tem-se o objetivo de descrever as respostas dos jornalistas mexicanos às constantes ameaças e agressões que enfrentam. Os resultados indicam que, com relação à profissionalização do jornalismo, a violência contra os meios de comunicação tem principalmente duas implicações. Em primeiro lugar, os ataques têm favorecido o desenvolvimento de melhores práticas jornalísticas, tais como o apego aos dados e fatos, a diversificação de fontes de informação, a implementação de coberturas colaborativas e a criação de associações de jornalistas. Em segundo lugar, em não poucos casos, a violência tem inibido o exercício da imprensa, fomentando a autocensura ou a dependência dos boletins oficiais de governo. A coexistência de ambas as reações revela o caráter irregular do sistema midiático mexicano e seu processo de modernização.
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