A partir de un trabajo de campo etnográfico llevado a cabo en las ciudades de México y Tijuana entre 2003 y 2013, este estudio analiza las articulaciones entre la política de atención de la “infancia callejera”, las transformaciones democráticas y las políticas económicas de corte neoliberal desplegadas durante la primera década del año 2000 en México. La reflexión propone, por un lado, preguntarse cómo se articularon los conte nidos de la Convención sobre Derechos del Niño (CDN) con la noción de Estado y las políticas públicas de la época. Por el otro lado, responderemos a la pregunta de cómo los recursos discursivos y legislativos que refieren a los derechos de las/os niñas/os, y en particular su interpretación sexuada (enfoque de género), son apropiados y traducidos por los distintos actores que trabajan con niñas/os y adolescentes en situación de calle.
Based on extensive ethnographic fieldwork carried out in Mexico City and Tijuana bet ween 2003 and 2013, this study analyzes the articulations between the policy of care for “street children”, the democratic transformations and the neoliberal economic policies deployed during the first decade of the year 2000 in Mexico. The reflection proposes, on the one hand, to look into how the contents of the CRC (Convention on the Rights of the Child) were articulated with the notion of the State and the public policies of the time. On the other hand, we will answer the question of how the discursive and legislative resources that refer to children’s rights, are appropriated and translated by the different actors working with children and adolescents in street situations.
Com base no extenso trabalho de campo etnográfico realizado na Cidade do México e Tijuana, entre 2003 e 2013, este estudo analisa as articulações entre a política de assistência às “crianças de rua”, as transformações democráticas e as políticas econó micas neoliberais, implantadas durante a primeira década do ano 2000 na República do México. A reflexão propõe, por um lado, perguntar como é que o conteúdo da CDC (Convenção sobre os Direitos da Criança) foi articulado com a noção de Estado e as políticas públicas da época. Pelo outro, respondemos à questão de como os recursos discursivos e legislativos que se referem aos direitos da criança são apropriados e traduzidos pelos diferentes atores que trabalham com crianças e adolescentes em situações de rua.
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