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¿Sin salida?: biomedicalización y resistencias en las comunidades virtuales de atención de personas diagnosticadas de agorafobia

    1. [1] Universitat de València

      Universitat de València

      Valencia, España

  • Localización: Teknokultura: Revista de Cultura Digital y Movimientos Sociales, ISSN-e 1549-2230, Vol. 18, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Sociedad digital y salud), págs. 147-155
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Sem saída?: Biomedicalização e resistência em comunidades virtuais de atenção a pessoas com diagnóstico de agorafobia
    • No way out?: Biomedicalization and resistances in virtual communities of care for people diagnosed with agoraphobia
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las comunidades virtuales de atención constituyen espacios legos que cumplen con funciones distintas en la gestión del malestar. En esta investigación nos fijamos en los grupos on-line de Facebook de personas diagnosticadas de agorafobia para escrutar la articulación de respuestas legas de gestión del diagnóstico biomédico de la agorafobia como trastorno. Nos servimos de la netnografía, a través del análisis de discursos de las entradas y de entrevistas cualitativas complementarias, como diseño metodológico. El marco teórico que nos aportan los conceptos de medicalización y la biomedicalización nos sirven como coordenadas que nos permiten comprender que las articulaciones de estrategias de atención desarrolladas por las personas dolientes no se abaten sobre el discurso biomédico ni se desligan totalmente de él. Los resultados de esta investigación nos permiten observar que los entornos legos on-line posibilitan tanto la emergencia de estrategias de atención legas que dialogan con las estrategias expertas, como la irrupción de muestras de la biomedicalización que reclaman el autocontrol y la vigilancia de las personas dolientes.

    • English

      Virtual communities of care are lay spaces that play distinct roles in the management of distress. In this research we look at online Facebook groups of people with a diagnosis of agoraphobia to explore the articulation of lay responses to the management of the biomedical diagnosis of agoraphobia as a disorder. We used netnography, through discourse analysis of posts and complementary qualitative interviews, as our methodological design. The theoretical framework provided by the concepts of medicalization and biomedicalization serve as the basis that allow us to understand that the articulations of care strategies developed by sufferers are not based on biomedical discourse, nor are they totally detached from it. The results of this research allow us to observe that on-line lay settings make possible both the emergence of lay care strategies that dialogue with expert strategies, and the irruption of biomedicalization patterns that call for the self-control and vigilance of people.

    • português

      As comunidades virtuais de cuidado constituem espaços laicos que cumprem diferentes funções na gestão desse desconforto. Nesta pesquisa, examinamos os grupos on-line do Facebook de pessoas com diagnóstico de agorafobia para examinar a articulação de respostas legítimas para a gestão do diagnóstico biomédico de agorafobia como um transtorno. Utilizamos netnografia, por meio da análise dos discursos e de entrevistas qualitativas complementares, como estrutura metodológico. O referencial teórico fornecido pelos conceitos de medicalização e biomedicalização permite compreender que as articulações das estratégias de cuidado desenvolvidas por pessoas em sofrimento não se curvam ao discurso biomédico e não se desvinculam completamente dele. Os resultados desta pesquisa permitem observar que os ambientes online permitem tanto o surgimento de estratégias de cuidado leigo que dialogam com as estratégias de especialistas, quanto o surgimento de amostras de biomedicalização que exigem autocontrole e vigilância de pessoas em sofrimento.


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