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Resumen de Análisis de la relación entre el Estado, ONG y poblaciones rurales en México

Diana Villegas Loeza

  • español

    La liberalización de la economía en México desde de la década del setenta, ha significado profundas transformaciones en la relación entre el Estado y sus agentes. El paulatino retiro del Estado en el diseño de políticas públicas encaminadas al bienestar de la población ha permitido el surgimiento de diversos actores que llevan a cabo las funciones que en otrora desempeñaba aquel. Por ello, el presente artículo analiza, desde una perspectiva etnográfica e histórica, la reconfiguración de la relación del Estado con las poblaciones campesinas e indígenas del país, así como el papel que los organismos no gubernamentales han fungido en el contexto neoliberal. Teóricamente se parte de la idea de que es necesario concebir al Estado no solo desde los postulados clásicos que afirman que este es un objeto, o un aparato institucional y burocrático, sino que también hay que observarlo desde prácticas cotidianas que son configuradas por los agentes. De manera particular, interesan las prácticas y relaciones ligadas a los programas de intervención burocrática para la búsqueda del “desarrollo” en el mundo rural en dos momentos clave: el Estadoposrevolucionario o benefactor y el Estado neoliberal con el objetivo de mostrar las rupturas y permanencias.

  • English

    Mexico’s economy’s liberalization since the 1970s has meant profound transformations in the relationship between the State and its agents. The gradual withdrawal of the State from the design of public policies aimed at the population’s well-being has allowed the emergence of various actors who carry out the functions that the State once performed. For this reason, this article analyzes, from an ethnographic and historical perspective, the reconfiguration of the relationship between the State and the country’s peasant and indigenous populations and the role that non-governmental organizations have played in the neo-liberalcontext. Theoretically, it starts from the idea that it is necessary to conceive the State from the classic postulates that affirm that it is an object or an institutional and bureaucratic apparatus and must be observed from daily practices configured by the agents. Particularly interesting are the practices and relationships linked to bureaucratic intervention programs for the search for “development” in the rural world in two key moments: the post-revolutionary or Benefactor State and the neo-liberal State to show theruptures and permanence.

  • português

    A liberalização da economia no México desde a década de 70 significou profundas transformações na relação entre o Estado e seus agentes. A retirada gradual do Estado na concepção de políticas públicas voltadas para o bem-estar da população permitiu o surgimento de vários atores que desempenham as funções outrora executadas pelo Estado. Este artigo analisa, portanto, desde uma perspectiva etnográfica e histórica, a reconfiguração da relação entre o Estado e as populações camponesas e indígenas do país, assim como o papel que as organizações não governamentais têm desempenhado no contexto neoliberal. Teoricamente, parte-se da ideia de que é necessário conceber o Estado não apenas a partir dos postulados clássicos que afirmam que ele é um objeto, ou um aparato institucional e burocrático, mas também é necessário observá-lo a partir de práticas cotidianas que são configuradas pelos agentes. De forma particular interessamas práticas e as relações ligadas aos programas de intervenção burocrática para a busca do “desenvolvimento” no mundo rural em dois momentos-chave: o Estado pós-revolucionário ou benfeitor e o Estado neoliberal com o objetivo de mostrar as rupturas e permanências.


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