Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


“Precário não é, mas eu acho que é escravo”: Análise do Trabalho dos Motoristas da Uber sob o Enfoque da Precarização

    1. [1] Universidade do Grande Rio
  • Localización: RECADM, ISSN-e 1677-7387, Vol. 18, Nº. 1, 2019 (Ejemplar dedicado a: Janeiro-Abril), págs. 7-34
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • “It is not precarious, but I think it is slavery”: An analysis of the Work from Uber Drivers through the Focus of Precarization
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Uber is a startup that offers the service of passenger’s transport, since 2014 in some cities of Brazil. In Brazil, as it did in other parts of the world, it reached a rapid projection, with many registered users and drivers. Unemployment, the discourse of flexibility, and the promise of high and easy gains can be factors that explain such a commitment of drivers. However, some forms of flexibility are considered forms of precariousness of work. During the research, it was identified studies about the company, but these did not empirically analyzed the driver’s work. Thus, the main objective of this article is to analyze the work of Uber drivers under the precariousness approach, in order to verify if it has characteristics of precarious work. The research has a qualitative nature, carried out through semi-structured interviews in depth with Uber drivers in the city of Rio de Janeiro. The reports were treated through content analysis. The results point to several characteristics of precarious work and the drivers, somehow, recognize it as such, because of the low income, exploitation and excessive work hours.

    • português

      A Uber é uma startup que oferece o serviço de transporte de passageiros desde meados de 2014 em algumas cidades do Brasil. No país, assim como ocorreu em outras partes do mundo, a empresa alcançou uma projeção rápida, com muitos usuários e motoristas cadastrados. O desemprego, o discurso da flexibilidade e a promessa de ganhos altos e fáceis podem ser fatores que expliquem tamanha adesão dos motoristas. Contudo, cabe observar que formas de flexibilidade são consideradas formas de precarização do trabalho. Identificou-se, ao longo da pesquisa, estudos sobre a empresa, mas não que analisassem empiricamente o trabalho dos motoristas. Sendo assim, o objetivo principal deste artigo é analisar o trabalho dos motoristas da Uber sob o enfoque da precarização, a fim de verificar se ele tem características de um trabalho precário. A pesquisa é de natureza qualitativa, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas em profundidade com os motoristas na cidade do Rio de Janeiro. Os relatos foram tratados por meio da análise de conteúdo. Os resultados apontam para várias características de um trabalho precário e os motoristas, de alguma forma, o reconhecem como tal, pela renda baixa, exploração e jornada de trabalho excessiva.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno