Onorato Jonas Fagherazzi, Paula Corrêa Henning
In the development analysis of history and philosophy of science, we are faced with a question: would there be a favorable context for the possible emergence of intuition or would it be completely devoid of chances of being promoted? Leaving aside old theories which defended intuition came from gods, or others that did not leave room to favor it, we join Kuhn (2009) in the defense of a possible link to it. It is a conjuncture of factors presented as central elements in the transition from normal to revolutionary science. The problematics, criticality, the thought experiment and philosophical thinking are some factors that do not guarantee a strictly logical way to reach intuition.
Although there are no pre-determined steps for reaching intuition, we cannot ignore indirect ways that can foster it.
Na análise do desenvolvimento da história e filosofia das ciências, deparamo-nos com uma questão: haveria um contexto favorável à possível emergência de uma intuição ou a mesma seria completamente desprovida de qualquer espaço que pudesse fomentá-la? Deixando de lado antigas teorias que defendiam a intuição ser proveniente dos deuses, ou outras que não exploravam espaços pelos quais ela pudesse ser favorecida, defendemos, com Kuhn (2009), uma possível vinculação a ela favorecedora. Trata-se de uma conjuntura de fatores apresentados como elementos centrais da passagem da ciência normal para a ciência revolucionária. A problematização, a criticidade, o experimento mental e o pensar filosófico são alguns fatores que não garantem um caminho rigorosamente lógico ao alcance da intuição. Embora não hajam passos pré-determinados para o alcance duma intuição, não podemos ignorar aquelas vias indiretas que possam fomentá-la a partir de um possível contexto filosófico de descoberta.
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