Prejudice against people with intellectual disabilities tends to be more prevalent in countries with high levels of inequality such as Brazil. The exclusionary and discriminatory social context in which such vulnerable people live is not only perpetuated by inequality but exacerbated. This theoretical study seeks to encourage reflection on the struggle for autonomy and dignity by the intellectually disabled from a bioethical perspective. The main conclusion is that State, Family and Society must tread carefully in order to avoid limiting the independence of people with intellectual disabilities. Far from excluding them, every effort should be made to include them.
Em países com altos índices de desigualdade, como o Brasil, os preconceitos, que já prejudicam as vidas de pessoas com deficiência intelectual, tendem a se agravar, perpetuando um contexto social excludente e discriminatório. Esse texto promove a reflexão sobre as lutas por autonomia e liberdade dos deficientes intelectuais, à luz da bioética. Trata-se de um estudo teórico, ancorado nos referenciais vulnerabilidade, autonomia e dignidade. Constata-se a vulnerabilidade ampliada dos deficientes intelectuais em países marcados pela desigualdade social. Conclui-se que Estado, Família e Sociedade devem atuar com cautela, sem jamais limitar o exercício da autonomia de pessoas com deficiência intelectual, excluindo-as, quando deveriam protegê-las.
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