John Jairo Morales Botero, Silvana Montoya Sierra, Rubén Darío Gómez Arias
Objetivo. Describir y comparar el comportamiento de la hiperfrecuentación a partir de tres modelos multivariados e identificar las condiciones demográficas, socioeconómicas, clínicas y administrativas que pudieran asociarse con su prevalencia en una institución prestadora de servicios de salud. Materiales y métodos. Estudio transversal sobre el censo de atenciones registradas durante un año. Se estudiaron variables demográficas, socioeconómicas, clínicas y administrativas. Ante la ausencia de acuerdo en el concepto de hiperfrecuentación se estudiaron tres escenarios para tres, ocho y diez consultas o más durante el periodo de estudio. Se midió la prevalencia de las variables y se establecieron asociaciones bi y multivariadas con base en la Razón de Oportunidades (OR por sus siglas en inglés). Resultados. Un mayor número de consultas se asoció estadísticamente con ser mujer, mayor de 60 años, contar con pareja, asistir a consultas programadas de prevención, consultar en el primer semestre del año, tener algún diagnóstico de enfermedades del sistema osteomuscular o del tejido conectivo y haber recibido cuatro o más días de incapacidad en el año. Algunos tamaños del efecto fueron pequeños y su utilidad práctica puede ser limitada. Conclusiones. Comprender la hiperfrecuentación exige considerar condiciones individuales, del sistema de salud, del contexto sociocultural y la legislación vigente. Se recomienda realizar auditorías de calidad y estudios cualitativos que exploren la percepción de los pacientes sobre su estado de salud y utilización de los servicios.
Objective. Describe and compare the behavior of overtreatment based on three multivariate models, and identify the demographic, socioeconomic, clinical, and administrative conditions that could be associated with its prevalence in an institution providing health services. Materials and methodology. Cross-sectional design on the census of medical care recorded during a year. Demographic, socioeconomic, clinical, and administrative variables were studied. In the absence of agreement on the concept of overtreatment three different scenarios were studied for three, eight and ten or more consultations during the study period. The prevalence of the variables was measured and bi- and multi-variate associations were established based on the Odds Ratio (OR). Results. A greater number of consultations were statistically associated with being a woman, over 60 years of age, having a partner, attending scheduled preventive consultations, consulting in the first half of the year, having a diagnosis of diseases of the musculoskeletal system or connective tissue, and having received four or more days of temporary disability in the year. Some effect sizes were small, and their practical utility may be limited. Conclusions. Understanding overtreatment requires considering individual conditions, the health system, the socio-cultural context, and current legislation. It is recommended that quality audits and qualitative studies be carried out that explore the patients’ perceptions about their health status and their use of the services.
Objetivo. Descrever e comparar o comportamento da hiperfrequentação a partir de três modelos multivariados e identificar as condições demográficas, socioeconômicas, clínicas e administrativas que pudessem estar associadas à sua prevalência em uma instituição prestadora de serviços de saúde. Materiais e métodos. Estudo transversal sobre o censo de atendimentos registrados durante um ano. Foram estudadas variáveis demográficas, socioeconômicas, clínicas e administrativas. Na ausência de consenso sobre o conceito de hiperfrequentação, foram estudados três cenários para três, oito e dez consultas ou mais durante o período de estudo. A prevalência das variáveis foi medida e associações bi e multivariadas foram estabelecidas a partir da OR. Resultados. Maior número de consultas foi associado estatisticamente a ser mulher, ter mais de 60 anos, ter companheiro, comparecer a consultas preventivas agendadas, consultar no primeiro semestre do ano, ter algum diagnóstico de doenças músculo-esqueléticas ou do tecido conjuntivo, e ter recebido atestados com indicação de quatro ou mais dias de repouso no ano. Alguns efeitos tiveram tamanhos pequenos e sua utilidade prática pode ser limitada. Conclusões. Compreender a hiperfrequentação requer considerar condições individuais, do sistema de saúde, do contexto sociocultural e da legislação vigente. Recomenda-se realizar auditorias de qualidade e estudos qualitativos que explorem a percepção dos pacientes sobre o seu estado de saúde e a sua utilização dos serviços.
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