Este artículo -basado en estudios sobre desigualdades sociales en salud- analiza los contextos cotidianos de vida y trabajo de personas viviendo en los alrededores de un basurero a cielo abierto. Nuestro objetivo es definir cómo ganarse la vida mediante el trabajo con la basura estructura mundos sociales y define exposiciones a riesgos, formas de involucramiento, sentidos y tejidos de relaciones con impactos diferenciales. Basados en enfoques de la epidemiología social, la salud colectiva y la antropología médica crítica, y utilizando diferentes estrategias de indagación (etnografía y métodos colaborativos y audiovisuales), distinguimos cuatro mundos con crecientes grados de precariedad. Concluimos que los estudios sobre desigualdades sociales en salud necesitan reconocer las múltiples formas que adquieren en escenarios concretos, evitando reduccionismos economicistas, biomédicos o de cualquier otro tipo para poder contemplar su riqueza y complejidad.
Este artigo-derivado de estudos sobre desigualdades sociais em saúde- se detém nos contextos cotidianos da vida e trabalho das pessoas próximas a um lixão a céu aberto, para identificar como, ganhar a vida trabalhando com lixo estrutura mundos sociais que definem exposições a riscos, formas de envolvimento, sentidos e tecidos de relacionamentos com impactos diferenciais. Com base em abordagens de epidemiologia social, saúde coletiva e antropologia médica crítica, a partir de uma estratégia de investigação variada (etnografia, métodos colaborativos e audiovisuais) o trabalho distingue quatro mundos que estão em crescendo em termos do grau de precariedade que definem. Conclui-se que a centralidade das desigualdades sociais nos estudos em saúde precisa reconhecer as múltiplas formas que adquirem em cenários específicos, evitando reducionismo de modelos econômicos, biomédicos ou outros que impeçam ver a riqueza e a complexidade dessa lógica in situ.
This article – based on studies on health inequalities– analyzes the everyday life and work contexts of people living in the surroundings of an open garbage dump. Our goal is to define how making a living from working with waste structures people’s worlds and defines their risk exposure, forms of involvement, meanings and social relationships with differential impacts. Based on the approaches of social epidemiology, public health and critical medical anthropology, and using different inquiry strategies (ethnography and collaborative and audiovisual methods) we identify four worlds with increasing degrees of precariousness. We conclude that the studies on health inequalities must recognize the multiple forms these take in specific scenarios, avoiding economic, biomedical or other reductionisms in order to see their richness and complexity.
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