A partir de dos artículos críticos y de los relatos “Sobre el arte de la novela” (1985) y “Help a él” (1985) de Rodolfo Fogwill propongo una aproximación a su política literaria. A través de estos textos es posible advertir las modulaciones de una operación crítica que toma como referencia la polémica hacia la literatura borgeana y la formación de un contra canon emergente durante la década de 1980. Esta operación se ejecuta como intervención contra el consenso literario, al tiempo que genera un espacio de escritura en el cual la ficción se hibrida con la práctica teórica. Fogwill realiza una profanación de la lengua literaria argentina, a fin de desplegar una estética exasperada, dedicada al registro minucioso de las experiencias (corporales, políticas, culturales) que componen el mundo sensible.
In this article I propose an approach to Rodolfo Fogwill’s literary policy through an analysis of two critical articles and the stories “Sobre el arte de la novela” (1985) and “Help a él” (1985). Through these texts, we can observe the modulations of a critical operation which takes as reference point the controversy towards Borgean literature and an emerging counter-canon during the 1980s. This operation is an intervention against the literary consensus, and also generates various forms of writing in which fiction hybridizes with theoretical practice. In this sense, Fogwill carried out a desecration of the Argentine literary language, in order to display an exasperated aesthetic dedicated to the meticulous recording of the experiences (bodily, political, cultural) that make up the material world.
A partir de dois artigos críticos e das narrativas “Sobre el arte de la novela” (1985) e “Help a él” (1985), de Rodolfo Fogwill, proponho uma aproximação à sua política literária. Através desses textos, é possível notar as modulações de uma operação crítica que toma como referência a controvérsia sobre a literatura borgeana e a formação de um contra-cânone emergente nos anos 80. Esta operação é realizada como uma intervenção contra o consenso literário para gerar um espaço de escrita no qual a ficção se confunde com a prática teórica. Nesse sentido, Fogwill realizou uma profanação da linguagem literária argentina, exibindo uma estética exasperada, dedicada ao registro meticuloso das experiências (corporais, políticas, culturais) que compõem o mundo sensível.
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