Paulo Fernando Carneiro de Andrade
Sente-se hoje um certo mal-estar em alguns setores da Pastoral Popular. Tem-se muitas vezes a sensação de um certo cansaço e dificuldade no agir pastoral, como se muitas vezes os agentes tivessem desaprendido de trabalhar com o povo. Alguns agentes em função disto chegam a mergulhar em profunda crise de esperança que acaba por traduzir-se em crise de subjetividade, onde emergem antigos e sérios problemas de afetividade e sentido de vida que haviam sido transcurados durante os anos de militância, abafados tantas vezes pela urgência do agir e por uma Utopia que não deixava lugar a dúvidas nem a questões pessoais...
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