Barbara Fouquet-Chauprade, Julia Napoli
El contexto suizo se caracteriza por ser un país confederal que se basa en el principio de subsidiariedad. Así, los cantones operan con independencia de la autoridad central (Boulenger et al., 2012; Revaz, 2020) y son autónomos en lo que trata de las políticas educativas a nivel local (Akkari, 2019). Sin embargo, desde la adopción de una nueva ley en 2005, el Consejo Federal, los cantones, los municipios y las ciudades colaboran oficialmente en la política migratoria (Chifelle, 2018; Facchinetti, 2012). En este contexto concreto, la confederación elaboró políticas migratorias que orientan a los gobiernos cantonales. Nuestra investigación tiene como objetivo analizar una orientación política confederal sobre la educación de los migrantes y su interpretación en el cantón de Ginebra. Mas concretamente, examinamos la “disociación”entre las orientaciones generales de la Confederación y la aplicación a nivel local. Para ello, estudiamos la aplicación de un programa cantonal denominado L'école des mamans (la escuela de las madres) dedicado a preparar a las familias de los inmigrantes para que sus hijos se matriculen en la escuela primaria. Nuestros principales resultados muestran que existe una distorsión entre los objetivos de la política y su fase de ejecución. También observamos un modelo de resistencia al cambio que se manifiesta a través del deseo de mantener las practicas sin que se modifiquen las prácticas de los actores hacia los padres de los inmigrantes a pesar de la nueva orientación de la política de integración.
The Swiss context presents a specific pattern being a confederal country relying on a subsidiarity principle. Thus, the cantons operate in a framework of a reduced power of central authority (Boulenger et al., 2012; Revaz, 2020) and are autonomous regarding education policies at local level (Akkari, 2019). However, since the adoption of a new law in 2005, the Federal Council, cantons, municipalities and cities officially collaborate on migration policy (Chifelle, 2018; Facchinetti, 2012). In this particular context, the confederation developed migration policies giving guidance to cantonal governments.Our research aimed at analyzing a confederal policy guidance on migrants’ education and its interpretation in the canton of Geneva. In particular, we examined the ”decoupling”between general guidance from the Confederation and the implementation at local level. For this purpose, we studied the implementation of a cantonal program named L’école des mamans(mothers’ school) dedicated to prepare migrants’ families for their children enrolment in primary school. Our main results show that there is a distortion between policyobjectives and the implementation phase. We also observe a model of resistance to change with no modification of actors’ practices towards migrants’ parents despite the new integration policy guidance.
O contexto suíço apresenta um padrão específico, sendo um país confederal que assenta no princípio da subsidiariedade. Portanto, os cantões funcionam de forma independente perante a autoridade central operam num quadro de um poder reduzido de autoridade central (Boulenger et al., 2012; Revaz, 2020) e são autónomos em relação às políticas de educação a nível local (Akkari, 2019). Contudo, desde a adopção de uma nova lei em 2005, o Conselho Federal, os cantões, os municípios e as cidades colaboram oficialmente na política de migração (Chifelle, 2018; Facchinetti, 2012). Neste contexto particular, a confederação concebeu políticas de migração que dão orientações aos governos cantonais.A nossa investigação visa analisar uma orientação política confederal sobre a educação dos migrantes e a sua interpretação no cantão de Genebra. Em particular, examinámos a “dissociação”entre a orientação geral da Confederação e a implementação a nível local. Para tal, estudámos a implementação de um programa cantonal denominado L'école des mamans(escola das mães) dedicado a preparar as famílias dos migrantes para a inscrição dos seus filhos na escola primária. Os nossos principais resultados mostram que existe uma distorção entre os objectivos da política e a sua fase de implementação. Observamos também um modelo de resistência à mudança, sem modificação das práticas dos actores em relação aos pais dos migrantes, apesar da nova orientação da política de integração.
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