Santiago, Chile
Durante la última década es posible constatar una creciente vinculación entre diversos colectivos de arquitectura y comunidades urbanas emplazadas principalmente en territorios marcados por el deterioro, la informalidad y la desigualdad. Este proceso ha generado un progresivo reconocimiento al valor que las prácticas cotidianas de los habitantes y sus comunidades tienen en la producción de nuevas formas de habitar, lo cual plan-tea nuevos desafíos para el desarrollo de la disciplina. A partir de la descripción y análisis de una experiencia de mejoramiento barrial autogestionada por los habitantes, el presente artículo aborda dicho desafío proponiendo la conformación de una arquitectura común, entendida como un proceso de producción de espacialidades sustenta-das en dinámicas de comunalización abierta a nuevos aprendizajes que incorporan los conocimientos cotidianos de los habitantes y sus comunidades.
Over the last decade it has been possible to see growing ties between several architectural groups and urban communities located mainly in territories marked by decay, informality, and inequality. This process has generated a progressive recognition of the value that the daily practices of inhabitants and their communities have in the production of new ways of living, which poses new challenges for the development of the area. Starting from a description and analysis of a neighborhood improvement experience, self-managed by the inhabitants, this article addresses this challenge by proposing the formation of a common architecture, understood as a process of pro-duction of spatialities, supported by communalization dynamics that are open to new learnings that incorporate the everyday knowledge of the inhabitants and their communities.
Ao longo da última década é possível verificar um vínculo crescente entre diversos coletivosarquitetônicos e comunidades urbanas localizadas principalmente em territórios marcados pela degradação, in-formalidade e desigualdade. Esse processo tem gerado um reconhecimento progressivo do valor que as práticas cotidianas dos moradores e de suas comunidades têm na produção de novas formas de habitar, o que impõe novos desafios para o desenvolvimento da disciplina. A partir da descrição e análise de uma experiência de melhoria de bairro autogerida pelos moradores, este artigo aborda esse desafio e propõe a formação de uma arquitetura co-mum, entendida como um processo de produção de espacialidades sustentadas em processos de comunalização aberta a novos aprendizados que incorporam os conhecimentos cotidianos dos habitantes e de suas comunidades.
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