Felipe Zaltron de Sá, Susana de Araújo Gastal
A literatura especializada consagra o momento contemporâneo [pré-Covid], aquele das lógicas do capitalismo globalizado e, nas suas expressões culturais, dito pós-moderno, como marcado por: [a] ruptura paradigmática com a ciência cartesiana, em prol de modelos teórico-metodológicos associados à complexidade; [b] mobilidades induzindo ao ‘apagamento’ do território, colocando o lugar como centro da discussão e introduzindo conceitos-questões como fluxos, fixos e redes; e [c] Turismo, antes fenômeno hegemônico a marcar as mentalidade, vê-se interpelado por tais dialógicas em termos conceituais e em suas práticas. No atual cenário de pandemia global, o Turismo estaria entre as práticas culturais mais afetadas, acentuando as interpelações ao seu modelo de práticas. Portanto, essa investigação tem seus procedimentos baseados em revisão bibliográfica e sínteses de teor ensaístico, com o objetivo de analisar tais marcas na interrelação entre o Turismo e a Mobilidade, pressupondo tratar-se de conceitos complexos e dialógicos. Os resultados da pesquisa em processo permitem inferir que a Mobilidade ainda não se coloca como conceito-chave para estudo de fenômenos socioculturais associados ao Turismo. como seria de se esperar. Frente às decorrências da Pandemia Covid-19, inicia-se o repensar de tal lacuna
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