Este ensaio busca passar em revista contribuições recentes para a análise e a interpretação da Santidade de Jaguaripe, movimento político e religioso de origem indígena que alvoroçou a Cidade da Bahia, Salvador, na década de 1580. No centro da reflexão, estão as interpretações que prevalecem sobre o fenômeno desde os anos 1990, e suas sobrevivências ou rejeições em investigações mais recentes. Situadas nas fronteiras entre contribuições historiográficas e etnológicas, as impressões apresentadas aqui buscam, para além de realizar um balanço sobre o estado da questão, contribuir para a reflexão sobre os modelos de interpretação do contato entre europeus e indígenas, sobretudo no que toca ao surgimento ou não de formas de religiosidade híbrida, saídas do choque da conquista e da catequese.
This essay seeks to review recent contributions to the analysis and interpretation of the "Santidade de Jaguaripe," a political and religious movement of indigenous origin that caused a great stir in the city of Salvador, Bahia in the 1580s. At the center of the debate are the interpretations of this phenomenon that have prevailed since the 1990s, and their acceptance or rejection by more recent investigations. The impressions presented here stand on the border between historiography and ethnology, and, in addition to providing an overview of the question, they are also intended to provide a reflection on the models for interpreting the contact between the Europeans and the indigenous people, especially in relation to the emergence of different forms of hybrid religiosity arising from the shock of the conquest and the subsequent Catholic evangelization.
Este ensaio busca passar em revista contribuições recentes para a análise e a interpretação da Santidade de Jaguaripe, movimento político e religioso de origem indígena que alvoroçou a Cidade da Bahia, Salvador, na década de 1580. No centro da reflexão, estão as interpretações que prevalecem sobre o fenômeno desde os anos 1990, e suas sobrevivências ou rejeições em investigações mais recentes. Situadas nas fronteiras entre contribuições historiográficas e etnológicas, as impressões apresentadas aqui buscam, para além de realizar um balanço sobre o estado da questão, contribuir para a reflexão sobre os modelos de interpretação do contato entre europeus e indígenas, sobretudo no que toca ao surgimento ou não de formas de religiosidade híbrida, saídas do choque da conquista e da catequese.
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