Marcelo Gomes Ribeiro, Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro
La segregación socioespacial de las metrópolis brasileñas se caracteriza históricamente por el modelo centro-periferia. Como hay segmentos de las clases populares que residen en el área central de la metrópoli, la pregunta que proponemos en este documento es si las clases populares que viven allí tienen diferentes niveles de ingresos en el mercado laboral, en comparación con las clases populares que viven en la periferia de la región metropolitana. Es decir, vivir en áreas de la metrópoli donde hay mejores condiciones materiales urbanas, y donde se concentra la clase alta, ¿ofrece menores desventajas sociales que vivir en la periferia metropolitana? Los resultados de la investigación mostraron que, aunque consideramos solo la clase popular, el efecto territorio explica las desigualdades de ingresos laborales.
The socio-spatial segregation of the Brazilian metropolises is historically characterized by the core-periphery model. Given the fact that there are segments of the popular classes residing in the central area of the metropolis, the question that we propose in this paper is: Do the popular classes that live there have different incomes compared to the popular classes that live in the metropolitan periphery? That is, living in the areas of the metropolis where there are better urban material conditions and where the upper class is concentrated, offers more social advantages than living in the metropolitan periphery? The results of our investigation show that although we consider only the popular class, the territory has an explanatory effect on income inequalities in the labor market.
A segregação socioespacial das metrópoles brasileiras é historicamente caracterizada pelo modelo centro-periferia. Apesar dessa dicotomia observada em larga escala na análise espacial, percebe-se certa heterogeneidade social em toda a metrópole. Na medida em que existem segmentos das classes populares que residem na área central da metrópole, a questão que propomos neste trabalho é saber se as classes populares que lá vivem têm níveis de renda do trabalho diferentes em relação às classes populares que vivem na periferia da região metropolitana. Ou seja, morar nas áreas da metrópole onde há melhores condições materiais urbanas, e onde a classe alta está concentrada, proporciona menores desvantagens sociais que viver na periferia metropolitana? Os resultados da investigação demonstraram que, embora consideremos apenas a classe popular, o efeito território exerce explicação sobre as desigualdades de renda do trabalho.
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