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Resumen de Escrita acadêmica no ensino técnico integrado ao médio: negociações em torno da escrita de um TCC

Rafael Petermann, Neiva Maria Jung

  • español

    En este artículo, nuestro objetivo es discutir cómo los participantes, orientando y orientador, construyen conjuntamente ideas acerca de lo que se considera como escritura académica durante una sesión de orientación, y cómo el alumno da cuenta de estas ideas en la redacción de un trabajo de grado. El enfoque teórico-metodológico adoptado son los supuestos de la etnografía del lenguaje (RAMPTON; MAYBIN; ROBERTS, 2014; GARCEZ, SCHULZ, 2015), entendiendo la etnografía como una forma de teorización (LILLIS, 2008), a partir de los estudios de Literacidades Académicas (LILLIS; SCOTT, 2007; LEA; STREET, 2014) y del dialogismo del Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2016; VOLOCHINOV, 2017). Como resultado, reconocemos que el alumno trae patrones de escritura escolar para escribir su trabajo de grado y la negociación con el orientador lo lleva a reconocer gradualmente lo que se considera como escritura en esta práctica de literacidad que implica investigación. Las negociaciones sobre lo que se entiende como legítimo para un trabajo de grado también están determinadas por las posiciones sociohistóricas que los sujetos del lenguaje se atribuyen mutuamente y por la interacción establecida con diferentes interlocutores (orientador, posible lector, academia).

  • English

    In this paper we aim to discuss how participants, advisor and student, jointly build understandings about what counts as academic writing during an orientation session, and how these understandings are developed by the student in writing a term paper. The theoretical-methodological approach adopted are the assumptions of linguistic ethnography (RAMPTON; MAYBIN; ROBERTS, 2014; GARCEZ, SCHULZ, 2015), understanding ethnography as theorization (LILLIS, 2008), studies of Academic Literacies (LILLIS; SCOTT, 2007; LEA; STREET, 2014) and the dialogism of the Bakhtin Circle (BAKHTIN, 2016; VOLOCHINOV, 2017). As a result, we recognize that the student brings school writing standards to write his term paper and the negotiation with the advisor leads him to gradually recognize what counts as writing in this literacy practice that involves research. Negotiations about what counts as legitimate for a term paper are also determined by the socio-historical positions that language subjects mutually attribute and by the dialogue established with different interlocutors (advisor, possible reader, academy).

  • português

    Neste artigo temos como objetivo discutir como participantes – aluno orientado e professor orientador – constroem conjuntamente entendimentos acerca do que conta como escrita acadêmica durante uma sessão de orientação e, ainda, como esses entendimentos são elaborados pelo estudante na escrita de um TCC. O aporte teórico-metodológico adotado são os pressupostos da etnografia da linguagem (RAMPTON; MAYBIN; ROBERTS, 2014; GARCEZ, SCHULZ, 2015), entendendo etnografia como forma de teorização (LILLIS, 2008), dos estudos de Letramentos Acadêmicos (LILLIS; SCOTT, 2007; LEA; STREET, 2014) e do dialogismo (BAKHTIN, 2016; VOLOCHINOV, 2017). Como resultados, reconhecemos que o aluno traz padrões de escrita escolares para escrever seu TCC e a negociação com o orientador o leva a entender aos poucos o que conta como escrita nessa prática de letramento que envolve pesquisa. As negociações acerca do que conta como legítimo para um TCC são determinadas também pelos posicionamentos sócio-históricos que os sujeitos da linguagem mutuamente se atribuem e pela interlocução estabelecida com diferentes interlocutores (orientador, possível leitor, academia).


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