Este artículo analiza la película Donnie Darko (2001) del director y guionista Richard Kelly a través de la perspectiva teórica del cronotopo de Mikhail Bakhtin (1981). Quien lo define como una mezcla entre relaciones temporales y espaciales, asimiladas artísticamente en la literatura (BAKHTIN, 1981, p. 84), pero, en este trabajo, se aplica a los estudios cinematográficos. Los conceptos de Gilles Deleuze de imagen-movimiento (1986) e imagen-tiempo (1989) también contribuyen al análisis. La película presenta secuencias de interrupción cronotópica, que están asociadas al estado mental del personaje principal. Las técnicas cinematográficas como paralelismo, superposición y elipsis contribuyen a esta ruptura en la asociación del tiempo y el espacio. Por último, el análisis discute la propuesta de Garret Stewart (2007) de que el cine digital contribuye a una cinematografía disruptiva, especialmente en relación con las construcciones espacio-temporales.
This paper analyzes the film Donnie Darko (2001) by director and screenwriter Richard Kelly through the theoretical perspective of Mikhail Bakhtin’s (1981) chronotope. The latter defines it as an intermingling between temporal and spatial relations, artistically assimilated in literature (BAKHTIN, 1981), but in this study it is applied to film studies. Gilles Deleuze’s (1986, 1989) concepts of movement-image and time-image also contribute to the analysis. The film presents sequences of chronotope disruption, which are associated to the main’s characters mental state. Film techniques as parallelism, superimposition and ellipsis contribute to this break in the time and space association. Lastly, the analysis discusses Garret Stewart’s (2007) proposal that the digital cinema contributes to a disruptive cinematography, especially in relation to time-space constructions.
Este artigo analisa o filme Donnie Darko (2001) do diretor e roteirista Richard Kelly através da perspectiva teórica do cronotopo de Mikhail Bakhtin (1981). Este último define-o como um entrelaçamento entre relações temporais e espaciais, artisticamente assimiladas na literatura (BAKHTIN, 1981), mas neste estudo é aplicado aos estudos de filmes. Os conceitos de imagem-movimento e imagem-tempo de Gilles Deleuze (1986, 1989) também contribuem para a análise. O filme apresenta sequências de interrupção cronotópica, que estão associadas ao estado mental do personagem principal. Técnicas de cinema como paralelismo, superposição e elipses contribuem para essa ruptura na associação de tempo e espaço. Por fim, a análise discute a proposta de Garret Stewart (2007) de que o cinema digital contribui para uma cinematografia disruptiva, especialmente em relação às construções de espaço-tempo.
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