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Resumen de Love’s crossing through self-emptying language: Augustine of Hippo’s confessio and Adélia Prado’s mystical poetry

Davi Chan Ribero lin

  • English

    “Crossing” can be described as a displacement between two points, characterized by a starting point, a path and a point of arrival. In addition to the geographical, exterior voyage, crossing is a metaphor for the wandering heart in via, an inner journey. This work approaches two “boatmen” who propose the crossing of inner life, the 4th-5th century North-African theologian Augustine of Hippo and Brazilian poet Adélia Prado. Augustine and Adélia Prado use self-emptying language, confessio and mystic poetry respectively, to express their existential poverty. While Augustine crushes his pride through the vulnerability of confession, Adélia Prado uses poetic language as spiritual exercise to annihilate her ego. This self-emptying language is not only informative, but performative speech; it is the language that affirms finitude and vulnerability, opening the self to a journey of longing towards an alterity. The ultimate goal of humbling oneself in poetic vulnerability before the Mystery is to capture the dynamic invitation to love. Augustine’s confessional language and Adélia Prado’s poetry foster the passage from self-centeredness to a loving relational center. Adélia Prado can help us read Augustine not only as the doctor of Grace, but as “Doctor Humilitatis”, a reception clouded by centuries of theological discussion.

  • português

    “Travessia” pode ser descrita como um deslocamento entre dois pontos, caracteri-zado por um ponto de partida, caminho e um ponto de chegada. Além da viagem geográ-fica externa, a travessia é uma metáfora do coração errante na via, uma jornada interior. Este trabalho aborda dois “barqueiros” que propõem a travessia da vida interior, o teólogo norte-africano Agostinho de Hipona e a poeti-sa brasileira Adélia Prado. Agostinho e Adélia Prado usam linguagem de auto esvaziamen-to, confessio e poesia mística, respectivamen-te, para expressar sua pobreza existencial. Enquanto Agostinho esmaga seu orgulho pela vulnerabilidade da confissão, Adélia Prado usa a linguagem poética como exercício espi-ritual para aniquilar seu ego. Essa linguagem de esvaziamento não é apenas um discurso informativo, mas performativo; é a linguagem que afirma finitude e vulnerabilidade, abrindo o eu a uma jornada de anseio por uma alteri-dade. O objetivo final de se humilhar na vulne-rabilidade poética diante do Mistério é captu-rar o convite dinâmico do amor. A linguagem confessional de Agostinho e a poesia de Adélia Prado promovem a passagem do egocentrismo para um centro relacional amoroso. Adélia Prado pode nos ajudar a ler Agostinho não apenas como o “Doutor da Graça”, mas também como “Doutor Humilitatis”, uma reception escurecida por séculos de discussões teológicas.


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