Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Bondade não autorizada: a camuflagem do sagrado em Geni e o Zepelim de Chico Buarque

    1. [1] Faculdade Unidade de Vitória
  • Localización: Teoliterária, ISSN-e 2236-9937, Vol. 10, Nº. 22, 2020 (Ejemplar dedicado a: Literatura e Religiosidade entre Alteridades e Intertextualidades), págs. 377-409
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Unauthorized Kindness: The camouflage of the sacred in Geni and Zeppelin by Chico Buarque
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The article aims to discuss about the the marks of the sacred camouflaged in the song Geni and the Zeppelin, by Chico Buarque de Hollanda. It denounces the culture that privileges the figure of the protagonist and, on the other hand, highlights the role of invisible and worldly people in Buarquean work. Like so many other songs by Chico Buarque, Geni e Zepelim stands out for exposing us to the vigor that derives from the human capacity to shout, question and rebel. The article explores the concept of camouflage of the sacred, especially as su-ggested by Mircea Eliade, and proposes it as a lens through which to consider the sacredness of goodness expressed by the song’s protagonist. The virtue of goodness, embodied by Geni, appears timidly among the layers of social and religious stereotypes, which is why, due to its profanity, it is usually disregarded by the religion it endorses and authorizes. It starts with the assumption that the profane is the common ground where human beings recognize themselves as such, and where they must return whenever the sacred becomes oppressive, to once again reconstruct the meaning, postulate the sacred liberator.

    • português

      O artigo pretende discutir as marcas do sagrado camuflado na canção Geni e o Zepelim, de Chico Buarque de Hollanda. Denuncia a cultura que privilegia a figura do protagonista e destaca o papel dos coadjuvantes invisibilizados e mundanizados na obra buarqueana. À semelhança de tantas outras canções de Chico Buarque, Geni e o Zepelim se destaca por nos expor ao vigor que deriva da capacidade humana de gritar, interpelar e se rebelar. O artigo explora o conceito de camuflagem do sagrado, especialmente como sugere Mircea Eliade, e o propõe como lente através da qual considera a sacralidade da bondade expressa pela protagonista da canção — virtude que se apresenta timidamente por entre as camadas de estereótipos sociais e religiosos —, normalmente desconsiderada pela religião acostumada às chancelas e autorizações em função de sua profanidade. Parte-se do pressuposto de que o profano é o terreno comum onde os humanos se reconhecem como tais, e para onde devem retornar sempre que o sagrado se torna opressor, para uma vez mais reconstruir o sentido, postular o sagrado libertador.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno