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A reinvindicação do espaço urbano em E se eu fosse puta, de Amara Moira

    1. [1] Universidade Estadual de Santa Cruz

      Universidade Estadual de Santa Cruz

      Brasil

    2. [2] Universidade do Estado da Bahia

      Universidade do Estado da Bahia

      Brasil

  • Localización: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, ISSN 1518-0158, ISSN-e 2316-4018, Nº. 61, 2020 (Ejemplar dedicado a: Literatura LGBT+ - Amara Moira e Tatiana Nascimento (org.))
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • La reinvindicación del espacio urbano en E se eu fosse puta, de Amara Moira
    • A Vindication of the Urban Space in And if I were a hooker, by Amara Moira
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Partimos del presupuesto que el relato autobiográfico E se eu fosse puta, de Amara Moira, corrobora en la comprensión de la estructura social como espacialidad en constante proceso de opresión y resistencia. A través de la actuación literaria políticamente comprometida, Amara Moira teje relatos autobiográficos que referencian colectividades históricamente segregadas, reivindicando legitimidad literaria y social. Creemos que notable representaciones del urbano presente en las escritas de si permite ordenar representaciones íntimas de la metrópoli, posibilitando entender, bajo una ótica socialmente demarcada, la constitución simbólica y cultural de los espacios. La metrópoli, así, se efectiva mientras campo que evidencia contradicciones sociales pungentes, de modo que su análisis y reflexión posibilita aprender notables configuraciones sociales. En ese entendimiento, al establecer relaciones entre espacio biográfico y espacio urbano, son resaltadas perspectivas a contrapelo, pues comprendemos el fenómeno literario en sus implicaciones sociales y políticas, proponiendo enfocar la obra de Amara Moira como elemento que, al defender la democratización de los espacios, privilegia el diálogo con alteridades sexualmente disidentes.

    • português

      Partimos do pressuposto que o relato autobiográfico E se eu fosse puta, de Amara Moira, colabora para a compreensão da estrutura social enquanto espacialidade em constante processo de opressão e resistência. Por meio de atuação literária politicamente engajada, Amara Moira tece relatos autobiográficos que referenciam coletividades historicamente segregadas, reivindicando legitimidade literária e social. Acreditamos que notabilizar representações do urbano presente nas escritas de si permite ordenar representações íntimas da metrópole, possibilitando entender, sob uma ótica socialmente demarcada, a constituição simbólica e cultural dos espaços. A metrópole, assim, efetiva-se enquanto campo que evidencia contradições sociais pungentes, de modo que sua análise e reflexão possibilitam apreender notáveis configurações sociais. Nesse entendimento, ao estabelecer relações entre espaço biográfico e espaço urbano, são ressaltadas perspectivas a contrapelo, pois compreendemos o fenômeno literário em suas implicações sociais e políticas, propondo enfocar a obra de Amara Moira enquanto elemento que, ao defender a democratização dos espaços, privilegia o diálogo com alteridades sexualmente dissidentes.

    • English

      We take the assumption that the autobiographical report And if I were a hooker, by Amara Moira, supports the notion that the structure of society plays out as spatiality in constant process of oppression and resistance as our starting point for analysis. Through politically engaged literary action, Amara Moira weaves autobiographical reports that refer to historically segregated collectivities, claiming literary and social legitimacy.  We believe that making notable representations of the urban present in writing of the self allows us to organize intimate representations of the metropolis, granting the understanding, under a socially demarcated perspective, the symbolic and cultural constitution of spaces. The metropolis, thus, becomes effective as a field that shows poignant social contradictions, in such a way that its analysis and reflection propose remarkable social configurations. Following this perspective, when establishing relations between biographical space and urban space, contrasting perspectives are highlighted, because we understand the literary phenomenon in its social and political implications, proposing to focus on Amara Moira’s work as an element that, in defending the democratization of spaces, privileges dialogue with sexually dissident alterities.


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