Renata Barreto Malta, Carina Luisa Ochi Flexor, Aianne Amado Nunes Costa
Si por un lado el objeto libro se ha conformado históricamente como instrumento de poder hegemónico, por otro, contribuye, a partir de la pluralidad de contenidos, para la existencia, no solamente ficcional, de identidades múltiples. Contrariando esa premisa, la censura contra contenido LGBT+ para niños y adolescentes gana contorno hodierno, durante la Bienal del libro de Rio de Janeiro. Con el objetivo de interpretar la respuesta del público sobre el episodio, su relación con aspectos socioculturales y, principalmente, en qué medida el ambiente libresco se reverbera en esas publicaciones, proponemos un análisis de redes semánticas del corpus seleccionado. Para la fundamentación teórica, nos basamos en la historiografía del libro y de la literatura, en los estudios culturales y en los estudios de género. Como resultado, en suma, discutimos cuatro temáticas centrales que apuntan al interés por la lectura del contenido distribuido o por su rechazo; la relación entre educación y vigilancia direccionada a los niños; el sentimiento de pertenencia por parte de la comunidad LGBT+, la moral cristiana como argumento contrario a la acción.
If, on the one hand, the book as an object has historically been wielded as an instrument of hegemonic power, on the other, given its plurality of contents, it corroborates the existence, not only fictional, of multiple identities. Against this premise, the censorship of LGBT+ content for children and teenagers gains new dimensions during the Bienal in Rio de Janeiro. In order to interpret the response of young audiences to the incident, its relationship with socio-cultural aspects and, mainly, to what extent the literary environment is reflected in those posts, we propose an analysis of semantic networks within the selected corpus. For the theoretical approach, our argument is supported by literary and book historiographies, cultural studies and gender studies. As a result, in short, we have analyzed four central themes, called clusters: some users’ desire to read the distributed content and the rejection on the part of non-supporters; the relationship between education and surveillance directed at children; the feeling of belonging within the LGBT + community; and Christian morality as an argument against the action.
Se, por um lado, o objeto livro se conformou historicamente como instrumento de poder hegemônico, por outro, corrobora, a partir da pluralidade de conteúdos, para a existência, não apenas ficcional, de identidades múltiplas. De encontro a essa premissa, a censura contra conteúdo LGBT+ para crianças e adolescentes ganha contorno hodierno durante a Bienal do livro do Rio de Janeiro. Com o objetivo de interpretar a resposta do público acerca do episódio, sua relação com aspectos socioculturais e, principalmente, em que medida o ambiente livresco se reverbera nessas postagens, propomos uma análise de redes semânticas do corpus selecionado. Para a fundamentação teórica, baseamo-nos na historiografia do livro e da literatura, nos estudos culturais e nos estudos de gênero. Como resultado, em suma, discutimos quatro temáticas centrais que apontam para o interesse pela leitura do conteúdo distribuído ou seu rechaço; a relação entre educação e vigilância direcionada às crianças; o sentimento de pertencimento por parte da comunidade LGBT+; a moral cristã como argumento contrário à ação.
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