In view of the growing increase in racism since the beginning of the current government, as researchers, we understand that we have an ethical-political duty to bring this discussion to the academic level. In this article, articulating Literary Studies and Language Studies, we propose a reflection on the livatures of contemporary Black women poets, with the aim of illuminating the debate on language as a way of controlling, erasing, delegitimizing, but also a way of legitimizing Black voices in literature as well as in Brazilian society. To this end, we approach slam poetry - which gives a new meaning to the words and lives of these Black women - through an analysis of the poem “Na ponta do abismo”, by Carol Dall Farra, published in the book Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019), organized by Mel Duarte.
Tendo em vista o crescente aumento do racismo a partir do início do atual governo, como pesquisadoras, entendemos ter o dever ético-político de trazer essa discussão para o âmbito acadêmico. Neste artigo, articulando Estudos Literários e Estudos da Linguagem, propomos uma reflexão sobre escrevivências de poetas negras contemporâneas, com o objetivo de iluminar o debate sobre a linguagem como forma de controle, apagamento, deslegitimação, mas também de legitimação de vozes negras na literatura, assim como na sociedade brasileira. Para tal, abordamos a poesia slam - que dá um novo significado às palavras e às vidas dessas mulheres negras - por meio de uma análise do poema “Na ponta do abismo”, de Carol Dall Farra, publicada no livro Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta (2019), organizado por Mel Duarte.
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