Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Corpos em Escrevivência: Uma reflexão sobre o corpo e outras estratégias de resistência

    1. [1] Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

      Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

      Brasil

  • Localización: REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS, ISSN-e 2179-4456, Vol. 1, Nº. 24, 2020 (Ejemplar dedicado a: Escrevivências de mulheres negras em diáspora), págs. 534-560
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      This article aims to reflect on the issue of reading and writing, crossed by the female body, as strategy of resistance to the most varied forms of colonialism and domination.Resistances that are made and lived in a university composed mainly by self-declared black students, women and low-income families. That’s a reflection on the experience lived in curricular topic “7th Special Seminars: Black women’s, Brazilian and African Portuguese speaking”, in 2019, at the Center of Culture, Languages and Applied Technologies of Federal University of Recôncavo da Bahia, in Santo Amaro da Purificação city, Bahia, Brazil. The discursive purpose is based on the epistemologies of the South or of confrontation, because they can shelter a space of listening and subversion to the hegemonic system. In the classroom, historically excluded bodies were parts of life and resistance strategies, which were exposed in an artistic installation. The driving concept of this installation was the “Writing-Living” by Conceição Evaristo, with the following guiding question, adapted from the preface written by Djamila Ribeiro in the book "The Bluest Eye", by Toni Morrison: "Where do the black women who are in YOU live?”. The literature of black women authorship, as an instrument of discursive power, is the most assertive strategy of decolonization of narratives that make the body and the female condition invisible. To listen to these bodies and share these readings was, at the very least, to embrace women who now inhabit the voices of this text

    • português

      O presente artigo objetiva refletir sobre a questão da leitura e da escrita atravessadas pelo corpo feminino, como estratégia de resistência às mais variadas formas de colonialismo e dominação. Resistências que se fazem e se vivem em uma universidade composta majoritariamente por estudantes autodeclarados negros, mulheres e de famílias de baixa renda. A reflexão se faz sobre a experiência vivida no componente curricular “Seminários especiais VII: Literatura feminina negra, brasileira e africana de língua portuguesa”, em 2019, no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, localizado na cidade de Santo Amaro da Purificação. Como propósito discursivo de base tem-se as epistemologias do sul ou de enfrentamento, pois nelas se pode abrigar um espaço de escuta e de subversão ao sistema hegemônico. Na sala de aula, corpos historicamente excluídos consubstanciaram estratégias de vida e de resistência, que foram expostos em uma instalação artística. O conceito motriz da instalação foi o de “escrevivência” de Conceição Evaristo, com a pergunta norteadora: “Onde moram as mulheres negras que TE habitam?”, adaptada do prefácio escrito por Djamila Ribeiro no livro “O olho mais azul”, de Toni Morrison. A literatura de autoria feminina e negra, compreendida como instrumento de poder discursivo, é a estratégia mais assertiva de decolonização das narrativas que tornam o corpo e a condição feminina invisíveis. Ouvir esses corpos e partilhar essas leituras foi, no mínimo, abraçar mulheres que agora habitam as vozes desse texto.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno