Brasil
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The present work intends to present initial analyzes on questions about how the subjectivity of the subjects suffering from compulsory displacements has been given, caused by the implementation of large enterprises justified by global economic development, to the detriment of the maintenance of traditional communities throughout Brazil. We analyze from works that present reflections on the development of the socioeconomic conditions of these displaced populations. This work points to some reflections made in the Master's Dissertation called "Large Enterprises and Traditional Communities: subjective implications in compulsorily displaced families." The idea is to relate the experiences of the displaced individuals with concepts of attachment and place identity, in a critical way, reflecting on how these issues have been addressed by capitalist society, and how this can influence / interfere with the construction of the subjectivities of the people in question. The need for more research that allows this dialogue is emphasized, since it allows the construction of new knowledge that can contribute to a way of thinking and designing social models that are more just, less exclusive and degrading.
O presente trabalho pretende expor análises iniciais sobre questionamentos de como tem se dado o processo de produção das subjetividades de sujeitos que sofrem com deslocamentos compulsórios, provocados pela implantação de grandes empreendimentos justificados pelo desenvolvimento econômico global em detrimento da manutenção de comunidades tradicionais pelo Brasil afora. Fazemos a análise a partir de trabalhos que apresentam reflexões sobre o desenvolvimento das condições socioeconômicas destas populações deslocadas. Este trabalho aponta algumas reflexões feitas na dissertação de mestrado denominada “Grandes Empreendimentos e Comunidades Tradicionais: implicações subjetivas em famílias deslocadas compulsoriamente.” A ideia é relacionar as vivências dos sujeitos deslocados com conceitos de apego e identidade de lugar, de forma crítica, refletindo sobre como essas questões têm sido abordadas pela sociedade capitalista e de que modo isto pode influenciar/interferir na construção das subjetividades das pessoas em questão. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas que permitam esse diálogo, pois possibilita a construção de novos saberes que podem contribuir com uma forma de pensar e projetar modelos sociais mais justos, menos excludentes e degradantes.
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