Traços categorizadores na derivação de pares nome-verbo em Libras

• Santos, Hadassa Rodrigues ^[1]
  1. [1] Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

     Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

     Brasil

     
• Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 24, Nº. 51, 2020 (Ejemplar dedicado a: Tense, Aspect, Mood and Modality), págs. 488-513
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Categorial features in the derivation of noun-verb pairs in Brazilian sign language
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• Resumen
  • English

    The objects of study of morphology are the structure, formation and categorization of lexical units, and they have different perspectives of analysis. Based on the contributions of generative grammar, the lexical component has previously categorized words and features that are the input to syntax (CHOMSKY, 1970). According to Halle and Marantz (1993), morphology does not exist per se, but is rather distributed among different places in the architecture of grammar and must reflect syntactic operations. From this viewpoint, we assume that the formation of complex structures and signs occurs in a single generative locus, the syntactic component. Therefore, it is considered that in a non-spoken language, Libras (Brazilian Sign Language), acategorial roots are linked to abstract features, through phonological content insertion rules, in order to form signs. In this paper, we demonstrate noun-verb pairs that have the same surface form and are syntactically differentiated by a categorizer v or n, with phonological realization Ø or with specific realization in some members of the pairs. This proposal corroborates the Uniformity Principle (CHOMSKY, 2001), since, in the absence of solid evidence that indicates otherwise, we reinforce that languages are uniform and variations are restricted to easily identifiable properties of utterances.

  • português

    A morfologia tem por objeto de estudo a estrutura, formação e categorização de unidades lexicais e apresenta diferentes perspectivas de análise. Sob o aporte gerativista, o componente lexical dispõe de palavras previamente categorizadas e traços que são o input para a sintaxe (CHOMKSY, 1970). Em Halle e Marantz (1993), a morfologia não existe per se, mas está distribuída em diferentes lugares da arquitetura da gramática e deve espelhar as operações sintáticas. A partir desse viés, assumimos que a formação de sinais e estruturas complexas se dá em um único locus gerativo, o componente sintático.Assim, coloca-se que em uma língua não oral, a Libras, raízes acategoriais são concatenadas a traços abstratos, por meio de regras de inserção de conteúdo fonológico, para se formarem os sinais. Neste artigo, evidenciamos pares nome-verbo que apresentam uma mesma forma superficial e são diferenciadossintaticamente por um v ou por um n categorizador, com realização fonológica Ø ou com realização específica em alguns membros dos pares. Essa proposta corrobora o Princípio da Uniformidade (CHOMSKY, 2001), pois, na ausência de fortes evidências que apontem para o contrário, reforçamos que as línguas são uniformes e as variações são restritas a propriedades facilmente identificáveis dos enunciados.