Brasil
El presente artículo propone la aplicación del instituto del whistleblowing en el caso del médico chino “Li Wenliang” por considerarlo whistleblower, debido a los alertas emitidos frente a la pandemia de la COVID-19. Ante la ausencia de protección y del silencio impuesto, se preguntó: ¿Qué condiciones jurídicas expresan el derecho de protección del médico que expuso voluntariamente los riesgos específicos de salud pública? Se concluye que el derecho a la protección del delator de buena fe respaldado por el instituto whistleblowing, corroborado por los derechos humanos, y garantizado por la cooperación internacional expresan las condiciones jurídicas necesarias para la solución del caso del médico chino. La metodología empleada se basó en el método deductivo, a partir del instituto whistleblowing, evaluar el caso de médico chino. El derecho de haber sido protegido por las autoridades chinas estaba legitimado por los derechos humanos y respaldados legalmente por whistleblowing, por ser un denunciante de riesgos específicos para la salud pública. El médico era detentor personalidad internacional, siendo, por lo tanto, consagrado como sujeto de derecho ante las instituciones internacionales, siendo legítima la exigencia de los derechos humanos como forma de impedir eventuales retaliaciones. Se concluye que el derecho a la protección es, compromiso de aspiración moral cuya validad jurídica y política dependen de cooperación internacional.
This article proposes the application of the whistleblowing institute in the case of the Chinese medic Li Wenliang by considering him a whistleblower due to the alerts he emitted about the COVID-19 pandemic. In face of the absence of protection and the silence imposed on him the following was asked: Which judicial conditions express the right for protection to the the medic that voluntarily exposed the specific risks for public health? The article concludes that the right for protection for the informer in good faith is backed by the whistleblower figure, corroborated by Human Rights and guaranteed by international cooperation, thus expressing the necessary judicial conditions for solving the Chinese medic case. The methodology employed was based on the deductive approach; starting from the whistleblowing institute the case of the Chinese medic is then assessed. The right for protection by the Chinese authorities was legitimized by Human Rights and legally by the whistleblowing figure, for being an informer on specific risks for public health. The medic was a holder of international personality, being, thus, a subject of law in front of the international institutions eyes and being legitimate the demand for Human Rights as a way for impeding future retaliations. It is concluded that the right for protections is a compromise of moral aspiration which judicial and political validity depend on international cooperation.
Este artigo propõe a aplicação do instituto do whistleblowing ao caso do médico chinês “Li Wenliang” por considerá-lo whistleblower, devido aos alertas emitidos em relação à pandemia de COVID-19. Em decorrência da ausência de proteção e do silêncio que lhe fora imposto, indagou-se: “Quais condições jurídicas expressam o direito de proteção do médico que relatou voluntariamente riscos específicos de saúde pública?” Infere-se que o direito à proteção do denunciante de boa-fé respaldado pelo instituto do whistleblowing, legitimado pelos direitos humanos, e garantido pela cooperação internacional expressam as condições jurídicas necessárias para a solução do caso do médico chinês. A metodologia utilizada consistiu no método dedutivo para a partir do instituto do whistleblowing avaliar o caso do médico chinês. O direito de ter sido protegido pelas autoridades chinesas estava legitimado pelos direitos humanos e respaldado legalmente pelo whistleblowing porque era um denunciante de riscos específicos para a saúde pública. O médico era detentor de personalidade internacional, sendo, portanto, consagrado como sujeito de direito perante as instituições internacionais, sendo legítima a exigência dos direitos humanos como forma de impedir eventuais retaliações. Conclui-se que o direito à proteção é, portanto, compromisso de aspiração moral cuja validade jurídica e política dependem da cooperação internacional.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados